Pelo menos, 500 docentes do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) cruzaram os braços e declaram greve a partir desta segunda-feira (20) em decorrência do atraso salarial que soma mais de R$ 3 milhões.
A decisão de dar início à greve foi tomada em assembleia no último dia 9 e nem mesmo a determinação da Justiça do Trabalho de bloquear as contas da instituição para garantir o pagamento dos débitos trabalhistas fez com que os professores recuassem.
A determinação era de que todo o dinheiro recebido com as matrículas fosse revertido ao pagamento da dívida sob pena de multa de R$ 5 mil por dia depois de notificados. Os atrasos referem-se ao mês de outubro, novembro e dezembro de 2013 além do 13º salário, e cada professor recebe no mínimo R$ 1,5 mil mensal.
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Diante do cenário e da falta de perspectiva para receber os salários motivaram a manutenção da greve, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino do Estado de Mato Grosso (Sintrae-MT), Joacelmo Borges, conhecido como professor Biro,
“São milhões que eles devem e se não pagaram até agora, possivelmente, não conseguirão tudo, agora. Por isso, precisamos pressionar”, afirma.
Para marcar o ato de paralisação, os professores se mobilizaram na manhã de hoje em frente à unidade de ensino com faixas e gritos de protestos. Após o ato, foram recebidos pelo vice-reitor da universidade, Flavio Fogel, para iniciar um possível acordo, sem sucesso.
“O vice-reitor nos recebeu e explicou a situação. Garantiu que o reitor está em Brasília para resolver esse problema, mas continuamos sem receber”, assegura.
Sem definição de pagamento por parte da instituição e com a certeza dos professores de que permanecem em greve, o início do ano letivo previsto para o próximo dia 13, ainda segue como mistério.
O HiperNotícias entrou em contato com a Univag para saber sobre os pagamentos e a possibilidade de mudança do início das aulas, mas não obteve retorno.
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Carlos Nunes 20/01/2014
Para tudo tem um jeito. Acho que alguma autoridade deveria estender as mãos para a UNIVAG, fazer uma negociação, emprestar dinheiro; pois está em jogo o futuro dos alunos, dos professores. Tem que fazer um saneamento financeiro nessa Universidade. Ora, só para 4 Jogos da Copa, apareceu dinheiro de tudo quanto é lado, emprestado do BNDES, da Caixa; e olha que Copa 2014 é só um circo passageiro muito caro. Já Educação não é nenhum circo passageiro, mas sim a formação de novos recursos humanos para o Brasil. Teria que aparecer dinheiro também, e ser bem aplicado. Hoje, assisti uma propaganda o governo sobre o FIES; e vendo outro dia um boleto de loteria (lotofácil, todos) pude comprovar que 7,76% dos recursos das apostas são direcionadas para o FIES - então o estudante não era para pagar nada, pois nós já damos o dinheiro quando fazemos cada aposta, e olha que há muito dinheiro nas apostas. Quer dizer que o governo pega esse dinheiro e empresta para os estudantes pagarem depois, o que já pagamos em cada jogo. Se isso não for capitalismo, o que é. Bem fizeram o Timemania para pagar a dívida dos clubes sonegadores da Previdência; por que não fazem um jogo exclusivamente para doar para os estudantes estudarem. Educação não é Despesa, é Investimento. Prá time sonegador tem jeito, para estudantes, para Educação é uma dificuldade.
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