A Secretaria de Infraestrutura do Estado (Sinfra) solicitou um novo estudo para acompanhar a evolução de quatro pontos críticos na MT-251, estrada que dá acesso ao município de Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá). Isso porque, diante dos recentes desmoronamentos de terras registrados na região do Portão do Inferno, acendeu-se o alerta para riscos de graves acidentes no local.
Além disso, conforme uma fonte da reportagem, que é especialista na área de estudos geológicos, o trecho ainda apresenta abatimento do solo e desníveis consideráveis, que podem, a longo prazo, contribuir ainda mais para possíveis tragédias naturais.
“Existe um pequeno abatimento da rodovia, um desnível pequeno, mas não se sabe o quanto esse desnível evoluiu ao longo do tempo, porque não é feito o monitoramento de maneira correta. Agora, que existe o risco de deslizamento de rochas naquela encosta, existem muitos fragmentos soltos, é arriscado, mas ainda faltam estudos mais aprofundados e levantamentos mais periódicos para acompanhar a situação. É necessário um trabalho mais elaborado”, destacou o especialista, ao comentar sobre o último levantamento realizado pela Sinfra, ainda em outubro deste ano.
Questionada pelo HNT acerca do monitoramento no local, a Sinfra informou que o último estudo realizado pela pasta, que aponta os problemas na parte de baixo do viaduto, foi feito em outubro. Apesar disso, um novo estudo foi encomendado para monitorar uma rocha localizada na parte de cima do Portão do Inferno, dois na parte de baixo e outro antes da Casa do Mel.
A data de entrega dos novos levantamentos não foi informada.
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MEDIDA DE CONTENÇÃO
A Sinfra publicou uma portaria no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (13), proibindo o tráfego de veículos pesados na rodovia por tempo indeterminado. A medida ocorre em resposta aos deslizamentos para minimizar os impactos do trânsito pesado na região e evitar novas ocorrências.
No texto, a Secretaria explica que no trecho onde está o ponto turístico, o trânsito de veículos de carga e a consequente trepidação do pavimento e da estrutura ancorada vêm afetando a elevação existente no local, gerando constantes deslizamentos de rochas no leito da rodovia e colocando em risco a vida dos usuários da via.
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