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Cidades Terça-feira, 06 de Agosto de 2019, 14:36 - A | A

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Terça-feira, 06 de Agosto de 2019, 14h:36 - A | A

APENAS 9% CONCLUÍDA

Reforma no Júlio Müller se arrasta para 2021; obra consumiu R$ 100 milhões

KHAYO RIBEIRO

Paralisada desde setembro de 2014, a reforma do Hospital Universitário Júlio Müller deve demorar mais dois anos para ser finalizada. A expectativa é que a obra possa ser concluída em 2021.

Dados da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), repassados ao HNT/HiperNotícias nesta terça-feira (6), apontam que a obra já recebeu, por meio de convênio entre o Estado e a União, um montante de aproximadamente R$ 100 milhões, no entanto, apenas 9% da obra foi concluída.

Divulgação

Hospital Julio Muller

 

À reportagem, o deputado estadual Paulo Araújo (PP) afirmou que uma audiência pública, que será realizada na próxima segunda-feira (12), deve lançar à discussão um novo cronograma de execução da obra.

“Eu falei com o governador [Mauro Mendes (DEM)] a respeito, e estamos esperando a audiência pública. O governador me confirmou que as obras vão retornar. A questão é definir um cronograma”, disse o deputado.

Apesar do orçamento milionário, a Sinfra apontou que quando a obra foi iniciada, ainda no ano de 2012, o projeto foi orçado em R$ 116,5 milhões, sendo que metade deste valor seria aportado pelo Estado, enquanto a outra parte seria de responsabilidade da União.

“A obra é um convênio entre o Estado e a União, por meio da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Na época, a União aportou os R$ 60 milhões de sua responsabilidade, mas o Estado não fez o subsídio necessário. Dessa forma, o valor total que foi investido gira em torno de R$ 90 milhões a R$ 100 milhões”, apontou a secretaria.

Marcos Lopes/ALMT

paulo araujo

 Deputado estadual Paulo Araújo (PP)

 

Para o parlamentar, o orçamento da obra já é superior aos R$ 100 milhões inicialmente investidos, uma vez que o valor aportado anteriormente já teria rendido juros no período em que o projeto esteve parado.

Apesar dos valores milionários investidos na obra, em dois anos de execução, entre 2012 e 2014, a parcela do projeto que foi concluída não deu conta nem mesmo de perfazer os 10% do planejado – que, à época, teve como estimativa a abertura de aproximadamente 300 novos leitos.

Segundo o posicionamento do deputado Paulo Araújo, a obra, que já chegou a terceira gestão governamental, não teria sido concluída por falta de interesse do Executivo. O projeto foi lançado e paralisado na estão do ex-governador Silva Barbosa (sem partido).

“Acho que foi falta de prioridade com a Saúde. No governo Pedro Taques [de 2015 a 2019], faltou priorizar essa obra que é tão importante para o povo cuiabano”, apontou o deputado estadual.

Para a audiência pública, Araújo conta com uma boa recepção do projeto por parte do Senado Federal. Isso se deve ao fato de que, com o encaminhamento da obra, o projeto precisará receber novos recursos, a fim de que sejam comprados equipamentos para o pleno funcionamento da unidade hospitalar.

Confira a nota oficial que a Sinfra enviou à reportagem:

"Com relação à obra denominada Novo Hospital Júlio Muller (HUJM), a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) informa:

As obras do novo Hospital Universitário Júlio Müller foram iniciadas em 2012, após o Governo de Mato Grosso firmar convênio com a Universidade Federal de Mato Grosso no ano de 2011;

Em 2014, porém as obras do hospital foram paralisadas;

O contrato 069/2012 firmado com o Consórcio Normandia– Phoenix e Edeme, responsável pela execução da construção do hospital, foi rescindido no fim de outubro de 2014, por não cumprimento de cronograma;

Apenas 9% do projeto foi executado;

O complexo Júlio Müller está sendo edificado no km 16 da rodovia Palmiro Paes de Barros, que liga a Capital a Santo Antônio de Leverger (32 km de Cuiabá);

A unidade hospitalar, além de atender a população, funcionará como escola para formação de profissionais de toda área de saúde, principalmente médicos.  A previsão inicial era que o hospital contasse com 350 leitos, sendo 63 Unidades de Terapia Intensiva (UTI), incluindo adulto, pediátrica e neonatal"

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