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Tião da Zaeli: "Desde 2008, aquilo lá (PSVG) parece um campo de batalha" |
O atual prefeito de Várzea Grande, Sebastião dos Reis Gonçalves, conhecido como Tião da Zaeli,admite que pronto-socorro da cidade que ele administra tem má gestão e parece uma campo de batalha. Pedro Henry, secretário de Estado de Saúde, chamou atenção do prefeito dizendo que gostaria de saber para onde está indo R$ 1,2 milhão repassado do Estado para o hospital.
Em coletiva na quarta-feira (24), o secretário Pedro Henry alfinetou o prefeito Tião da Zaeli, indagando sobre o que será feito em relação as falhas que existem no Pronto-Socorro de Várzea Grande. “Eu quero que os R$ 1,2 milhão que é destinado para Várzea Grande tenham retorno. Não estou aqui para execrá-lo mas quero resultado”, afirmou Pedro Henry para o prefeito da cidade.
O tom mais intenso, segundo Pedro Henry, é para "mexer na ferida" e tentar resolver o problema da saúde do Estado.
Por sua vez, Tião da Zaeli, que estava sozinho, pois o seu secretário de Saúde, Fábio Saad não estava na coletiva, definiu da seguinte forma a situação do PS de Várzea Grande: “Pode colocar até mais de R$ 2 milhões lá que não vai resolver. O problema é má gestão. Desde 2008, aquilo lá (PSVG) parece um campo de batalha”, afirmou o prefeito.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, o repasse feito para o PS de Várzea Grande é de R$ 1,2 milhão do Estado, R$ 800 mil da União e segundo a Prefeitura da cidade é destinado R$ 400 mil para pagamento da folha salarial, totalizando R$ 2,4 milhões mensalmente, cerca de R$ 1 milhão a menos do que será repassado para a Organização Social de Saúde Instituo Pernambucano de Assistência Social (Ipas) para gerenciar o Metropolitano.
CUIABÁ
O secretário Pedro Henry se reuniu na manhã de quarta-feira (24) com o secretário Municipal de Saúde, Antônio Pires, para pedir explicações sobre a gestão dos recursos na pasta.
De acordo com Wander Fernandes, secretário-Adjunto de Estado de Saúde, o Pronto-Socorro de Cuiabá recebe do Estado e União o total de R$ 2,6 milhões, somado aos recursos do município o PS dispõe de quase R$ 6 milhões mensais para as despesas com folha salarial, remédios e logística.
Na reunião, Pedro Henry reafirmou a intenção de querer gerenciar o PS de Cuiabá com o mesmo modelo implantado no Metropolitano.
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