A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Judiciária Civil, concluiu o inquérito policial da prisão de sete pessoas envolvidas no assalto aos bancos e agência dos Correios de Vila Rica (1.259 km a Nordeste).
O inquérito foi encaminhado nesta segunda-feira (7), ao Fórum de Vila Rica com indiciamento dos integrantes nos crimes de roubo majorado, praticado mediante de emprego de arma de fogo e concurso de pessoa, e restrição da liberdade da vítima.
Outras quatro integrantes da quadrilha, com mandados de prisão em aberto, também serão indiciados pelo delegado titular do GCCO, Flávio Henrique Stringueta, que preside as investigações. “Os suspeitos serão indiciados em autos complementares ao inquérito enviado à Justiça”, disse o delegado.
Conforme Stringueta, a Polícia Civil também deverá requisitar à Justiça o perdimento dos 16 veículos apreendidos no dia 27 de setembro, em Palmas (TO). Ao todo, são cinco motocicletas, dois caminhões e nove automóveis, entre eles um Toyota Corolla, zero km, comprado um dia antes do grupo ser preso, um Honda Civic, um Golf, um Siena, uma EcoSport, um Celta e outras modelos populares.
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Na quinta-feira (03.10), os delegados da Regional de Confresa, João Biffe e Michael Mendes Paes, estiveram em Palmas (TO) e procederam ao interrogatório dos sete integrantes, por envolvimento com a quadrilha que roubo três agências bancárias e o prédio dos Correios, na modalidade “Novo Cangaço”, no dia 9 de setembro, em Vila Rica.
Foram interrogados e indiciados os presos Francisco Evanaldo Gomes da Silva, Regis Wagnes Alves de Lima, Ivanildo Pereira Cavalcante, Wenias Wagner Rodrigues e Antonio Aparecido de Oliveira Ferreira.
Os cincos estão presos por mandados de prisão preventiva, decretadas pela comarca de Vila Rica, em Mato Grosso. Outros dois presos em flagrante na operação, Diego Ronnys Bezerra e Francisco Cleison Dantes de Oliveira, que também usa nome de Paulo Brito Oliveira.
Também serão indiciados Antônio Carlos de Lima, conhecido por “Preto de Benedito”, Francisco Eniran Lopes Cavalcane, Nadson Matias da Silva e Alisson Moura, filho de Antonio Moura.
O delegado de Vila Rica, João Biffe, disse que seis estavam com documentos falsos e negaram no ato da prisão se tratar da pessoa procurada pela Polícia, mas durante o interrogatório confessaram as verdadeiras identidades. “Todos são também da mesma cidade, Caraúba, no Rio Grande do Norte”, destacou o delegado.
CRIMES
Conforme o delegado, os presos também negaram envolvimento com o roubo às agências de Vila Rica. No entanto, apreensões de carros, produtos e valores levaram a Polícia a acreditar na ligação dos presos com a quadrilha que assaltou os bancos.
Nas buscas, realizadas no dia 27 de setembro, a Polícia Civil apreendeu na casa Regis Wagner Alves Lima R$ 48 mil, 16 aparelhos de celular, 7 chip’s, 6 cartões de abastecimento de crédito de celular, 1 carregador munição de fuzil 7,62. O preso alegou não saber a origem dos produtos encontrados em sua casa.
De acordo com o delegado do GCCO, Flávio Stringueta, com morte de Antonio Moura, o “Nego Véi”, ocorrida em confronto na mata com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), a quadrilha passaria a ser comandada por Antônio Carlos de Lima, conhecido por “Preto de Benedito”, apontado como segundo na liderança da organização, cm apoio do núcleo financeiro gerenciado por Francisco Eniran Lopes Cavalcante, conhecido por “Gago, coisinha de Jesus”.
(Informações da Assessoria da Polícia Civil)
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