O percentural de 27,1% das residências de Mato Grosso convivem com a insegurança alimentar leve, moderada ou grave. O índice é praticamente o mesmo da média nacinal, que é de 27,6%. Pará é o estado com maior índice do país, com 47%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao ano de 2023, divulgados nesta quinta-feira (25).
No que diz respeito à insegurança alimentar leve, ela é realidade de 17,8% dos mato-grossenses; moderada já atinge 5,4% dos lares estaduais e insegurança alimentar grave é realidade para 3,9% das residências, totalizando 27,1% de insegurança.
Apesar do número expressivo, em contrapartida, a segurança de ter alimentos dentro de casa é realidade em 79,9% dos imóveis mato-grossenses.
Conforme o IBGE, a insegurança alimentar leve envolve a preocupação ou a incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro. Nessa condição, a qualidade da alimentação é afetada como estratégia para não comprometer a quantidade.
No grau moderado, há redução quantitativa de comida entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação em razão da falta dos produtos.
Já nos domicílios com insegurança alimentar grave, a restrição da quantidade de alimentos também afeta as crianças, quando presentes. Ou seja, há uma ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos para todos os moradores, incluindo os mais jovens. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio, diz o IBGE.
BRASIL
Conforme os dados divulgados, a insegurança alimentar leve no Brasil representa 18,8%; moderada 5,3% e insegurança alimentar grave representa 4,1%, totalizando 27,6%, na pesquisa de 2023. O Pará lidera o ranking, com 47% de sua população com os três modelos de insegurança alimentar juntos.
Por outro lado, a segurança alimentar é realidade em 72,4% das residências brasileiras. Para mais informações e acesso completo a pesquisa com detalhes de outras regiões do país, clique aqui.
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