O Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas) não é mais responsável pela administração de três hospitais em Mato Grosso, sendo o Metropolitano de Várzea Grande, o de Colíder e o de Alta Floresta. O pedido de destrato de contrato foi solicitado ao governador Silval Barbosa, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Ses), na quinta-feira (10) e o governo aceitou.
Como não tem período de transição, o Estado assumiu imediatamente a administração por até 120 dias. Ao término deste prazo, um novo modelo de administração será definido pelo governo, que poderá optar em assumir definitivamente ou escolher novo parceiro ou empresa gestora.
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A decisão de destrato foi tomada pelo Ipas, depois que os relatórios da comissão criada pela Ses sugeriram a troca de parceiro na administração das unidades hospitalares. As equipes técnicas foram in loco averiguar as denúncias relativas ao gerenciamento das respectivas unidades. O trabalho sucedeu a intervenção na Farmácia de Auto Custo, também administrada pelo Instituto Pernambucano de Assistência Social.
O Ipas, então, oficializou o pedido amigável do fim do contrato. No entanto, as Organizações Sociais de Saúde (OSS) continuam presentes em outros municípios, como em Sorriso, Rondonópolis, Cáceres e Diamantino, onde está o Hospital Regional Consorciado.
Na próxima semana o secretário de Saúde, Jorge Lafetá, que está em viagem nesta sexta-feira (11), se pronunciará com detalhamento sobre o assunto.
NÃO DERAM CERTO
Para Valdecir Colle, presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), as OSS não deram certo no Estado, porque não conheciam a logística do setor. “Vieram de fora e quando chegaram aqui, se depararam com a saúde diferente daquela executada nos outros Estados. A localização é distante, a saúde se concentra na Capital e nas cidades polo”,afirmou.
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A solução para o gerenciamento da saúde pública, por outro lado, precisa melhorar, segundo Colle. Uma alternativa seria trabalhar bem a saúde preventiva para depois levar a alta complexidade. “O governo teria maior poder de investimentos com melhor qualidade e menores recursos”, frisou Valdecir.
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Lúcia 12/04/2014
Quem teve o peito e coragem de encarar essas OSS foi o ex secretário Mauri. Lembram que ele disse que a SÉS não tinha controle sobre as OSS e o SIlval ficou bravo. Aprova está aí. foi ele tirou o IPAS da Farmácia de Alto Custo. Agora resta saber se o Lafeta vai de a coragem de executar e exigir o ressarcimento dos recursos desviado pelo IPAS. Quanto ao Metropolitano a SÉS tem toda a equipe de médicos, enfermeiros, administrativos, etc para toca lo e só querer.
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