Apesar da precária situação em que se encontra a saúde pública no Estado, a categoria tem o que comemorar no Dia do Médico. Hoje (18) o dia foi decretado de paralisação para a classe, no que diz respeito às atividades da profissão porque a manhã foi de trabalho para a categoria.
E para comemorar a data, às 18h será celebrada uma missa na Igreja Mãe dos Homens e a noite haverá um baile, promovido pela Associação Médica. Quanto à assembleia geral que aconteceria no Conselho Regional de Medicina (CRM) nessa sexta-feira, ela foi alterada e o indicativo de greve será discutido em nova assembleia na próxima semana.
“Temos sim o que comemorar, a carreira é honrosa, digna e que nos trás muito orgulho porque é pautada em salvar vidas. É claro que a programação desta sexta-feira é uma oportunidade para refletir a saúde e as medidas brasileiras que envolvem a profissão”, pontuou a presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed-MT), Elza Queiroz.
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“Na Câmara fizemos uma manifestação contra a privatização, porque entendemos que essa gestão (prefeito) cria uma empresa privada para cuidar da gestão da saúde. E foi pontual na oportunidade porque os gestores reconheceram que houve falhas e vão realizar audiência pública para debater o projeto”, revelou Elza Queiroz.
Por conta disso, a pauta prevista não foi discutida pela categoria médica. “Acabou que apenas um dos assuntos foi discutido, que é o que trata da privatização. Na próxima semana realizaremos uma assembleia geral para dar continuidade aos trabalhos, entre eles a discussão sobre uma possível paralização do setor no Estado”.
PONTOS CRUCIAIS
Além do indicativo de greve por tempo indeterminado, a assembleia geral, com data a ser definida para a próxima semana, discutirá outros assuntos pertinentes à carreira, como: as condições de trabalho e a qualidade de atendimento que são oferecidos para a população; a carreira e concurso nas três esferas (federal, estadual e municipal); a defesa da saúde pública e contra a privatização da saúde por meio das contratações das Organizações Sociais de Saúde (OSS) e as consequências da Medida Provisória (MP) 621 que trata do projeto mais médico e ainda a Lei do Ato Médico, também serão debatidos.
“O momento é para pautar e discutir as questões da saúde”.
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