Mato Grosso já registrou 27 casos confirmados de meningite em 2025, com seis mortes até o dia 10 de junho, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), com base no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Três dos óbitos foram causados por meningite bacteriana.
Nos últimos cinco anos, o estado somou 484 casos da doença. O ano mais crítico foi 2024, com 113 registros e 24 mortes, o maior número de óbitos do período.
Em 2022 e 2023, houve 95 casos em cada ano. Já em 2020 e 2021, os números foram de 60 e 54 confirmações, respectivamente. A maior parte dos casos (211) foi classificada como meningite não especificada. Com relação às mortes, após o pico de 2024, os anos de 2021 e 2022 registraram 15 óbitos cada. Em 2023, foram nove mortes, e em 2020, oito.
O alerta é para a importância da prevenção, destacando que a vacinação é a medida mais eficaz contra a doença. A meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, e pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas.
TRANSMISSÃO
A meningite pode ser transmitida por vias respiratórias como tosse e espirro, além do compartilhamento de objetos pessoais e contato íntimo. A forma viral da doença, mais comum no fim do verão e início do outono, pode ser transmitida por alimentos, água e objetos contaminados. A forma mais grave é a meningite bacteriana, que ocorre quando a bactéria entra na corrente sanguínea e atinge o cérebro.
SINTOMAS
Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca e vômitos. Em alguns casos, surgem manchas avermelhadas ou arroxeadas na pele. Ao perceber sinais da doença, a recomendação é procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde.
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