Ao contrário do que foi divulgado anteriormente, o laudo do exame do escrivão da Polícia Civil, Antônio Roberto Rodrigues Constante, que teria morrido em decorrência de dengue hemorrágica no dia 14 deste mês, em Várzea Grande, deu negativo para a doença.
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O material que atesta a negatividade para a dengue foi colhido no dia 13 de fevereiro, dois dias depois do aparecimento dos sintomas, e foi liberado no dia 17, três dias depois da morte de Antônio.
No laudo, consta que não foram detectados anticorpos IGM na corrente sanguínea de Antônio. Além da dengue, ele também foi testado para chikungunya e leptospirose e ambos deram negativo. No entanto, a causa da morte ainda não foi esclarecida.
RELEMBRE O CASO
No dia 14 de fevereiro, a Polícia Civil divulgou uma nota afirmando que Antônio havia morrido por causa de dengue hemorrágica. De acordo com a entidade, Antônio deu entrada no Pronto Atendimento na segunda-feira e logo foi encaminhado para Unidade de Terapia Intensiva, onde foi intubado, mas não conseguiu se recuperar da doença.
Em nota, a Polícia Civil lamentou a perda. "A Polícia Civil lamenta a morte do servidor que dedicou tantos anos de sua vida à instituição e presta condolências aos amigos e familiares", diz trecho.
PARANORAMA DA DENGUE EM MATO GROSSO
Segundo o painel de arboviroses do Ministério da Saúde, Mato Grosso registrou 6.907 casos prováveis de dengue nos 142 municípios, até a tarde desta segunda-feira (26). Além disso, três pessoas já morreram da doença em 2024. No entanto, o Estado ficou de fora da lista do governo federal e não vai receber remessa das doses da vacina contra a doença.
A primeira remessa do imunizante começou a ser distribuída há cerca de um mês, quando Mato Grosso já ficou de fora, mesmo estando em alerta vermelho para o contágio da doença.
Conforme o ministério, as regiões selecionadas para receber o imunizante deveriam atender a três requisitos: tem pelo menos um município de grande porte, ou seja, com mais de 100 mil habitantes, alta transmissão de dengue registrada em 2023 e 2024 e com maior predominância do sorotipo DENV-2.
A vacinação é destinada à aplicação em crianças de 10 e 11 anos. Mas, até o fim deste ano, as doses devem começar a ser aplicadas em adolescentes de 12,13 e 14 anos.
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