A ativista social Clara Vaz, de 25 anos, que representou o Brasil como delegada sênior na Conferência Internacional da Juventude pelos Direitos da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos (EUA), disse ao HNT TV Entrevista que os 190 países que participaram do evento enxergam sérios riscos de violação à democracia. Conforme Clara Vaz, a polarização entre esquerda e direita é vista como ameaça por países aliados por elevar as ideologias políticas aos extremos.
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Clara explicou que nos painéis, os delegados falam sobre o seu país e comentam suas observações sobre os demais presentes. As análises a respeito do Brasil apontaram que à delegada a forma pejorativa como o contexto político do Congresso é entendido internacionalmente.
"Teve um momento de que as nações também compartilham qual é o posicionamento que elas têm sobre o Brasil. Então, tipo assim, como eu vejo o Brasil, e realmente as nações veem o Brasil com uma séria violação de democracia, caminhando para algo que já é conhecido a nossos olhos e que outras nações vivem", falou a jovem ativista.
"E eu me entristeci com isso, porque nós não temos noção, às vezes, de como o cenário internacional nos enxerga geopoliticamente, politicamente. E eu tive essa percepção ao dialogar com outros países, outros embaixadores de outros países. E eu também pude levar um pouco da nossa realidade, falar das coisas boas, falar das coisas que nós fazemos para poder não deixar isso acontecer", emendou Clara Vaz.
A jovem natural de Araputanga (352 km de Cuiabá) é filha de ex-catadores de cana-de-acúçar e esteve por três vezes na ONU. A primeira participação foi aos 17 anos quando ainda cursava o Ensino Médio.
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