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A Polícia Civil não tem pistas e nem suspeitos sobre o caso de desaparecimento da jovem Mariane Cristina Santana de Almeida, 27 anos.
Ela está desaparecida desde o dia 28 de agosto. O caso está sendo investigado pelo setor de Desaparecidos da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo a delegada Silvia Pauluzzi, titular da DHPP, as investigações correm em sigilo principalmente para não ter nenhum obstáculo no andamento do processo.
Já a delegada Silvia Virgínia, responsável pelo setor, disse que por enquanto não há nenhum suspeito ou possível lugar que ela tenha passado. “Não há nada de novo. Somente as notícias velhas, como o ponto que ela sumiu e o possível carro que ela teria entrado pela última vez”, confirmou a delegada.
“As investigações não pararam e não vamos parar até ter uma solução para o caso. Nossa equipe está nas ruas, ouvindo pessoas que conheciam a jovem e que possam ajudar com alguma informação, mas por enquanto sem novidades”, completou a delegada Virgínia.
A reportagem conseguiu falar com o padrasto, Laércio Ferreira. A esposa dele não está em condições de falar sobre o caso. Segundo ele, a mulher está emocionalmente arrasada porque os dias vão passando e a filha não aparece.
Já em relação aos filhos de Mariane, Laércio relata a reação das crianças. “O garoto de 10 anos já sabe que a mãe está desaparecida, mas não tem muita noção da situação. O menino tem os primos que brincam bastante com ele. Quem tá sentindo mais é a menina de dois anos, que tem perguntado sempre da mãe”, explicou.
Alan Cosme/HiperNoticias
Delegada titular da DHPP confirma que o caso não parou e segue em segredo de justiça
O caso
Mariane foi vista pela última vez no domingo dia 28 de agosto, quando saiu de casa para ir à igreja, no bairro Parque Cuiabá, mesmo bairro que ela reside em uma quitinete.
Como não retornou, a mãe foi até a delegacia e fez a denúncia do desaparecimento da jovem.
Antes de ir à igreja ela teria entrado em um carro branco e depois disso não foi mais vista. Conforme informações da família, a polícia já recolheu imagens de câmeras, mas não conseguiu identificar a placa do carro por conta da falta de luminosidade.
Por enquanto, os dois filhos de Mariane moram com a mãe, que segue diariamente em busca de informações sobre o paradeiro da filha. Por enquanto, as investigações continuam.
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