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Cidades Quarta-feira, 06 de Março de 2024, 18:06 - A | A

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Quarta-feira, 06 de Março de 2024, 18h:06 - A | A

EM CUIABÁ

Família de Lucas Veloso pede justiça para que mortes em treinamentos "não aconteçam mais"

Familiares desembarcaram na cidade no começo da semana, onde deram início à "peregrinação" em busca de medidas

JOLISMAR BRUNO
DA REDAÇÃO

A família de Lucas Veloso Perez, que morreu durante treinamento aquático do Corpo de Bombeiros, na Lagoa Trevisan, em Várzea Grande, pede justiça pela morte do rapaz, ocorrida de forma trágica, e que ainda tem gerado muita repercussão em todo o Estado. Lucas era natural do estado de Goiás e veio para Mato Grosso apenas para fazer o curso dos bombeiros, depois de ter abandonado a carreira de engenheiro mecânico, e acabou tendo o fim trágico. A família tem dialogado com os órgãos responsáveis pelas investiações na esperança que mudanças ocorram nos treinamentos para que não haja mais mortes. 

"A nossa luta aqui é para que não aconteça mais isso com outras famílias aqui de Mato Grosso, de Goiás ou [de qualquer lugar] do Brasil! [O caso] está passando por investigação e queremos que seja apurado com toda clareza e acredito muito no presidente dessa comissão que está fazendo a apuração. O [Corpo de] Bombeiros é uma entidade tão bonita, que certos oficiais não podem manchar essa imagem, que era o sonho do meu filho desde criança", disse Cleuvimar Perez, pai de Lucas, em entrevista à TV Vila Real nesta quarta-feira (6). 

A família de Lucas chegou a Cuiabá na segunda-feira, quando deu início a uma "peregrinação" em instituções, como Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), o próprio Corpo de Bombeiros e a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Os familiares foram recebidos por deputados, segundo disse Cleuvimar Perez. Ele afirmou que as investigações estão em andamento e acredita que a justiça será feita. 

"Nosso objetivo aqui não é somente para nós [família]. Objetivo nosso seria o Lucas [vivo]. Que seja apurado com todos os rigores da lei", declarou. Cleuvimar ainda disse que a mãe de Rodrigo Claro, jovem soldado que morreu da mesma forma que Lucas Veloso em 2016, também na Lagoa Trevisan, Jane Claro, entrou em contato com ele ao saber da morte do filho. Recentemente, ela também deu entrevistas a veículos de comunicação da Capital e criticou os órgão de segurança do Estado, em razão de mais uma morte em treinamento dos bombeiros. 

LEIA MAIS: "Qual vai ser a próxima família a enterrar um filho?", questiona mãe de Rodrigo Claro

Na OAB, a presidente Gisela Cardoso expressou condolências aos familiares e colocou a instituição à disposição para acompanhar o caso desde o inquérito policial militar, através da Comissão de Direitos Humanos, presidida por Flávio Ferreira.

Já a mãe de Lucas Veloso, Maria do Carmo, disse, muito abalada, que tem recebido muito apoio de várias pessoas, mas que não é o suficiente para suprir a perda do filho, que ocorreu de maneira tão trágica.

"Meu filho tinha o sonho de ser bombeiro para salvar vidas. O que mantém a nossa família em pé é [o desejo de] terminar essa missão dele [Lucas]. A gente conclama toda sociedade e autoridades que nos ajude [para] fazer o que for preciso. Vamos criar leis, projetos, estudos para que haja mudança nesses cursos preparatórios", clamou Maria do Carmo. 

Em conversa com a imprensa, nesta terça-feira, o secretário adjunto de Integração Operacional da Sesp, coronel Fernando Tinoco Carneiro, disse que o gestor da pasta, César Roveri, discute com as equipes do Corpo de Bombeiros medidas para que casos de morte durante treinamentos da corporação não voltem a ocorrer.

"Tivemos realizando várias reuniões e discutimos muito a respeito desse assunto [morte de Lucas Peres em treinamento]. É um assunto que está em pauta e, com certeza, as mudanças e o aprimoramento [para] evitar que aconteça fatos dessa natureza. O secretário Roveri, com sua equipe e as instituições, tem discutido a respeito do assunto. O objetivo nosso é formar profissionais capacitados para entregar um serviço de qualidade, com eficiência para a população. E, para que eles façam isso [bombeiros salvem pessoas], devem passar por um treinamento adequado. [...] Se aconteceu é porque temos que aprimorar algo", explicou coronel Fernando. 

LEIA MAIS: Sesp alinha medidas com Corpo de Bombeiros para evitar mortes em treinamentos

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