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Cidades Quinta-feira, 31 de Julho de 2025, 14:05 - A | A

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Quinta-feira, 31 de Julho de 2025, 14h:05 - A | A

LÍDER DO ESQUEMA

Envolvido em fraudes do TJMT, gerente da Agência Nacional de Mineração ainda não foi exonerado oficialmente

Empresário foi nomeado à ANM com apoio político e é acusado de liderar esquema de fraude milionária no Judiciário de MT

MARICELLE LIMA
Da Redação

Apontado como um dos líderes de um esquema criminoso que desviou mais de R$ 21 milhões do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o empresário João Gustavo Ricci Volpato ainda consta oficialmente como gerente regional da Agência Nacional de Mineração (ANM) em Mato Grosso. Embora sua exoneração tenha sido noticiada na quarta-feira (30), durante a deflagração da Operação Sepulcro Caiado, o ato não foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) até esta quinta-feira (31).  

A nomeação de Volpato para o cargo ocorreu em abril deste ano, com apoio do deputado federal Emanuelzinho (MDB), vice-líder do governo na Câmara, e do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A permanência do nome do investigado nos registros oficiais da ANM ocorre mesmo após sua prisão preventiva, determinada pela Justiça, junto com outros integrantes do suposto esquema que atuava dentro e fora do Poder Judiciário estadual.    

LEIA MAIS: Servidores do TJMT afastados por suspeita de desvio recebiam até R$ 77 mil

Conforme as investigações, João Gustavo liderava uma organização criminosa que utilizava empresas como a RV Empresa de Cobrança LTDA para ajuizar ações judiciais fraudulentas, com base em dívidas inexistentes. A estratégia incluía o uso de documentos e procurações falsificadas, além de simulações de quitação de valores por meio de comprovantes bancários adulterados.  

Esses processos eram patrocinados pelo escritório França & Moraes, de Wagner Vasconcelos de Moraes e sua esposa Melissa França Praeiro, também presos. A fraude só era possível com a colaboração de servidores do TJMT, como o técnico judiciário Mauro Ferreira Filho, que manipulava dados internos para associar os valores falsamente quitados à Conta Única do tribunal, liberando os alvarás de forma indevida.

LEIA MAIS: STJ assume inquérito de operação que apura fraude de R$ 21 milhões no TJMT

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