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Cidades Domingo, 15 de Dezembro de 2013, 08:11 - A | A

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Domingo, 15 de Dezembro de 2013, 08h:11 - A | A

FESTA CLANDESTINA

Dez estudantes da UFMT podem ser expulsos e pensam em recorrer à ONU

Professor diz que processar alunos e ameaçar de expulsa-los dos cursos é uma tentativa forçada de os calar

MAX AGUIAR







Dez estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) correm o risco de serem expulsos após participarem de uma festa manifesto dentro da unidade entre os meses de abril e julho deste ano.

A ‘Festa Clandestina’, como foi denominado o evento, teve a presença de mais de três mil pessoas no estacionamento e integrantes da reitoria indiciaram os alunos por estarem participando de diversas mobilizações.

“Eles nos indicaram porque disseram que estamos promovendo crimes contra a UFMT”, contou uma estudante que está correndo o risco de ser expulsa da UFMT, Rayssa Alana Pinheiro Moraes, aluna do curso de Serviço Social.

Max Aguiar - HiperNotícias

Dez estudantes da UFMT podem ser expulsos por participarem de 'festa clandestina'; eles falam de perseguição política

Além de Rayssa, Maurício Marimon, aluno do curso de Biologia também é processado pela primeira festa, acontecida em abril deste ano. A reportagem questionou os participantes se festas na UFMT eram liberadas pela reitoria e a resposta foi negativa.

“Não. As festas eram e são proibidas e por isso fizemos o nosso protesto. Eles estão acusando de arruaça quem subiu no telhado da biblioteca para ver o luar”, disse Alana Pinheiro.

O professor do curso de Medicina, Alexandre Machado, comentou que processar alunos e ameaçar de expulsa-los dos cursos é uma tentativa forçada de os calar.

“Isso é um processo de cala boca para a população não saber o que de verdade eles proíbem. Nós do conselho de docentes apoiamos uma intermediação com diálogo, porém, por enquanto só estamos vendo um lado agir e os alunos ficando no impasse se continuam ou deixam o curso”, falou o professor.

POLÊMICA

Na denúncia feita pela reitoria da UFMT está uma informação que houve uso de entorpecentes e álcool, o que foi negado entre os participantes.

 “Até uma pedra que foi quebrada acidentalmente durante a festa nós pagamos. “Ninguém aqui badernou e agora querem nos tirar da sala de aula? Não se pode mais protestar?”, indagou a aluna de serviço social Alana Pinheiro.

“As pessoas tem que entender que queremos apenas o arquivamento dos processos entre os alunos e que o reitor tenha ciência que o tempo da ditadura acabou”, argumentou o professor de medicina. Ainda existe uma possibilidade de entrega da denúncia de perseguição aos estudantes à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), o que deve gerar mais polêmica sobre o caso.

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