Elias de Araújo Monteiro, de 53 anos, que sobreviveu a um ataque de abelhas com mais de 500 picadas, na tarde deste domingo (3), em Sinop (479 km de Cuiabá), contou em entrevista que chegou a "desmaiar três vezes" durante o ataque, até que foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao hospital. Depois de atendimento médico, ele recebeu alta nesta segunda-feira.
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"Eu desmaiei três vezes, mas consegui me recuperar. A primeira vez, achei que estava sonhando, mas não, era que estava todo dolorido", contou em entrevista ao programa Balanço Geral, da TV Real Sinop, nesta segunda. Elias destacou e agradeceu a ajuda dos vizinhos que, segundo, ele jogaram água e fizeram um fogo próximo a ele, com intuito de afastar as abelhas, enquanto Elias estava caído no chão. Vídeos que circulam na internet mostram os momentos de tensão de Elias "coberto" pelas abelhas.
Segundo contou Elias, a casa onde mora com a família faz fundos com um terreno de mato. Ele acredita que a colmeia estava alojada em algum galho de árvore que caiu para o lado de dentro da casa de Elias, durante uma ventania. Os cachorros foram os primeiros atingidos pelas abelhas.
"A gente estava dentro de casa assistindo TV e, quando vi que era abelha mesmo, voltei e falei para o meu menino de três anos 'volta para dentro do quarto e não sai'. Meu menino de 17 (anos) tentou sair para ajudar. Me enrolei em uma capa e fui tentar tirar aquelas abelhas e levar elas para a rua, mas não foi possível. Era muita abelha, um enxame muito grande", contou.
Os cachorros não resistiram à gravidade das picadas. Já Elias e o filho de 17 anos foram resgatados por equipes do Corpo de Bombeiros e deram entrada no Hospital Regional de Sinop. Eles receberam alta médica nesta segunda. "Quero agradecer essas pessoas (vizinhos) que me ajudaram, elas salvaram a minha vida", destacou.
Durante o resgate, os bombeiros também foram atacados pelas abelhas. Vídeos mostram os socorristas sem nenhum tipo de roupa ou equipamento específico para aquela ocorrência.
Segundo Elias, está não é a primeira vez que ocorre ataque de abelhas na região. Em outra ocasião, outros moradores foram atacados e ele e os filhos conseguiram se esconder. Mas, desta vez, não conseguiram. "O que me manteve vivo foi meu filhos. Eu ia morrer mesmo se eles (os vizinhos) não me ajudassem", finalizou.
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