Fechado desde julho do ano passado, o proprietário do antigo Hotel Slaviero, localizado na Avenida Rubens de Mendonça (CPA), decidiu ofertar todos os móveis que faziam parte dos itens de decoração e até mesmo os utensílios que eram usados pelos clientes.
Reprodução
De acordo com o empresário Silvério Maehler, esta foi à única opção que ele encontrou para desfazer dos móveis e levantar um dinheiro já que teve que fechar o hotel em meio a crise que o setor hoteleiro vem sofrendo desde as promessas de melhorias pós- Copa do Mundo.
Em janeiro deste ano, o saguão também ficou lotado com camas, sofás, artigos de decoração e frigobares que foram colocados à venda. No entanto, nem todos os móveis foram arrematados.
Agora, Silvério afirmou que pretende colocar todos os móveis abaixo do custo de mercado para tentar vender ou até mesmo alugar o prédio, pois não há expectativas de voltar a tocar o hotel.
“Temos cadeiras de escritório entre R$ 100 e R4 260, estação de musculação no valor de R$ 1.100, esteiras profissionais R$ 3.800, bicicletas ergométricas R$ 480, poltronas R$ 200 a R$ 800 e espreguiçadeiras de R$ 1.100”, detalhou o empresário.
Com o fechamento do empreendimento, mais de 50 funcionários perderam o emprego.
Os hotéis que ainda não fecharam as portas e lutam para sobreviver apostam em uma provável reviravolta na economia nacional para tentar aperfeiçoar as despesas.
“Eu já fui olhando a realidade porque não há incentivo nenhum para o setor hoteleiro aqui em Mato Grosso. Fiquei muito tempo somente enchendo o bolso dos políticos pagando impostos”, lamentou.
Outro que também teve que interromper as atividades foi o Hotel Mangabeiras, instalado na Avenida da FEB, em Várzea Grande. Após 28 anos de trabalho, fechou as portas em janeiro de 2016 e deu lugar a uma clínica médica.
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