Centrais sindicais e movimentos sociais de Mato Grosso participam de uma paralisação nacional na quinta-feira (22), a partir das 16h, na Praça Ipiranga, em Cuiabá, contra as propostas que vêm sendo anunciadas para os trabalhadores no governo do presidente Michel Temer (PMDB).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes, por enquanto o Fórum Sindical, que representa 32 sindicatos de servidores do Estado, ainda não sabe a expectativa de público. Mas, todos os servidores já estão bem ‘antenados’ com relação aos direitos trabalhistas que poderão sofrer perdas.
“Neste dia 22 é um ato público que foi convocado pelas centrais sindicais em função de todos os projetos que estão no atual governo e visam retirar os direitos dos trabalhadores. No período da manhã, cada representante, fará o debate no local de trabalho para que no movimento todos os trabalhadores possam estar familiarizados sobre o assunto e assim talvez anunciar uma greve geral no país”, afirmou.
Dentre as prioridades que devem ser discutidas na pauta de reivindicações no ato público estão a PLP 257 (que limita o plano de carreira), PEC 241 (aborda o congelamento do piso do magistério), PL 4.567 (desvincula os royalties do petróleo para a educação), reforma da previdência – acaba com a aposentadoria especial.
Além desse ato principal, outro evento já está confirmado na agenda dos servidores públicos no próximo dia 29. Neste dia, o representante do Fórum Sindical, James Rachid Jaudy, destacou que será lembrado o ‘Dia do Calote’ com panfletagem pela cidade. A data faz referência à aprovação, na Assembleia Legislativa (AL), do projeto para o pagamento parcelado da Revisão Geral Anual (RGA).
“Foi aprovado e não recebemos. Então fomos passados para trás e isso não é dignidade com a palavra”, desabafou.
Já o presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde e Meio Ambiente (Sisma), Oscarlino Alves, avaliou que os trabalhadores estão desvalorizados, já que a atual presidência só visa em diminuir os direitos trabalhistas.
“Aqui em Mato Grosso nós produzimos muito na agropecuária e não recebemos nem o repasse do auxílio do Fundo de Fomento às Exportações (FEX), que foi criado pela própria União. Agora o governador vai diminuir o expediente nas próximas semanas. Será que isso vai prejudicar apenas os trabalhadores ou a comunidade que precisa durante 24 horas de serviços públicos prestados pela Saúde, Educação e Segurança Pública”, finalizou.
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