O caso envolvendo o padre Luciano Braga Simplício, então pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nova Maringá (a 380 km de Cuiabá), esteve entre os episódios de maior repercussão em Mato Grosso em 2025. O flagrante, registrado em vídeo e amplamente compartilhado nas redes sociais, desencadeou investigações internas da Igreja Católica, apuração da Polícia Civil e impactos diretos na rotina da pequena cidade do interior do Estado.
FLAGRANTE
O episódio veio a público na noite de segunda-feira, 13 de outubro de 2025, quando vídeos começaram a circular mostrando familiares de uma jovem de 21 anos, então noiva de um fiel da paróquia, arrombando a porta do banheiro da casa paroquial. Nas imagens, a mulher aparece escondida debaixo da pia, enquanto o padre surge vestindo apenas um short.
O conteúdo rapidamente se espalhou por grupos de WhatsApp e redes sociais, gerando comoção entre moradores de Nova Maringá e repercussão regional.
Ainda no dia 13 de outubro, o HiperNotícias publicou as primeiras informações sobre o caso, destacando que, naquele momento, não havia confirmação oficial por parte da Diocese de Diamantino sobre a identidade do sacerdote nem sobre providências adotadas.
Já no dia 14 de outubro de 2025, a Diocese confirmou que o padre envolvido era Luciano Braga Simplício e informou, por meio de nota, que havia aberto procedimento interno para apurar a conduta do religioso.
AFASTAMENTO DO PADRE
Em 17 de outubro de 2025, a Diocese de Diamantino anunciou o afastamento do padre de suas funções pastorais, em caráter preventivo. Um novo sacerdote foi designado para assumir a paróquia de Nova Maringá enquanto o caso seguia sob apuração canônica.
Na mesma data, o HiperNotícias noticiou que o episódio já havia provocado divisão entre fiéis e silêncio em parte da comunidade local, diante da exposição pública dos envolvidos.
REPERCUSSÃO NACIONAL
O caso ganhou projeção nacional no domingo, 19 de outubro de 2025, ao ser exibido no programa “Domingo Espetacular”, da TV Record. A reportagem ampliou o debate sobre o celibato clerical, a vida privada de líderes religiosos e os limites da exposição nas redes sociais.
INVESTIGAÇÃO
Paralelamente à apuração da Igreja, a Polícia Civil instaurou inquérito para investigar a divulgação das imagens íntimas. No dia 16 de outubro, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, com recolhimento de celulares de pessoas suspeitas de terem gravado e compartilhado os vídeos.
A jovem registrou boletim de ocorrência alegando constrangimento ilegal e exposição indevida. O ex-sogro e amigos do ex-noivo chegaram a ser citados como alvos da investigação, embora os nomes não tenham sido divulgados oficialmente.
NOVO VÍDEO
Mesmo após o afastamento, o padre voltou a viralizar em 17 de outubro de 2025, ao aparecer em um vídeo convidando uma fiel para um “cafezinho”. O registro reacendeu a polêmica e voltou a repercutir nacionalmente, sendo novamente noticiado pelo HiperNotícias.
IMPACTOS NA COMUNIDADE
Reportagem publicada em 20 de outubro de 2025 mostrou que o caso deixou marcas profundas em Nova Maringá. Moradores relataram abatimento, constrangimento e dificuldade em comentar o episódio publicamente, diante do envolvimento de figuras conhecidas da cidade.
Até o encerramento de 2025, o procedimento canônico instaurado pela Diocese de Diamantino seguia sem divulgação pública de resultado final.
A Polícia Civil continuava apurando a responsabilidade pela divulgação dos vídeos.
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