Sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,81
euro R$ 6,03
libra R$ 6,03

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,81
euro R$ 6,03
libra R$ 6,03

Cidades Sexta-feira, 26 de Novembro de 2021, 09:05 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 26 de Novembro de 2021, 09h:05 - A | A

MAIS COMUM EM CRIANÇAS

Caso de síndrome mão-pé-boca é registrado em adulto na Capital

Sintomas surgiram três dias após contato com criança diagnosticada com a doença.

Thaís Fávaro

O possível surto da síndrome mão-pé-boca, doença altamente contagiosa que ocorre com mais frequência em crianças com menos de 5 anos de idade, também tem atingido adultos em Cuiabá. A jornalista Morgana Maciel, de 27 anos, foi pega de surpresa com febre alta e o surgimento de aftas e feridas nas mãos e nos pés três dias após ter contato com uma criança diagnosticada com o vírus.

Morgana conta que a filha de um amigo, de apenas 3 anos, com quem ela teve contato no sábado (15), estava com a síndrome, mas por ser uma doença conhecida como “doença de criança”, não se preocupou em ficar longe da menina. Os primeiros sintomas em Morgana começaram a aparecer na noite de terça-feira (18). 

Foto: arquivo pessoal

Pé morgana

 

“Eu comecei a ter os sintomas na terça-feira à noite, quando me deu um cansaço extremo e eu achei esquisito. Já na quarta-feira, eu fiquei o dia todo com febre acima de 38°C. Eu cheguei a ir na farmácia para fazer um teste de covid-19 porque já estava começando a me dar dor de cabeça e de garganta, mas deu negativo. As bolinhas começaram a surgir no meu pé na quinta-feira”, conta. A jornalista ainda afirma que além da filha do amigo, um sobrinho também pegou na escola e outros três pais também relataram que os filhos tiveram os sintomas do vírus. 

A Prefeitura de Cuiabá emitiu um comunicado nesta quinta-feira (25) orientando a população sobre o aumento no número de casos da doença. A síndrome mão-pé-boca é causada pelos vírus do grupo coxsackie, que pode ser transmitido de pessoa para pessoa ou através de alimentos ou objetos contaminados. Geralmente, os sintomas só surgem após 3 a 7 dias da infecção pelo vírus e incluem febre superior a 38ºC, dor de garganta e falta de apetite. Após dois dias do surgimento dos primeiros sintomas, aparecem aftas dolorosas na boca e bolhas dolorosas nas mãos, pés e, por vezes, na região íntima, que podem coçar.

LEIA MAIS: Secretaria Municipal de Saúde orienta população sobre síndrome mão-pé-boca

 

De acordo com nota técnica emitida pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a transmissão se dá pela via oral ou fecal, através do contato direto com secreções de via respiratória (saliva), feridas que se formam nas mãos e pés e pelo contato com as fezes de pessoas infectadas ou através de alimentos e de objetos contaminados. Apesar de a pessoa infectada poder permanecer eliminando o vírus nas fezes após já terem desaparecido as lesões da boca, mãos e pés, o maior risco de contágio ocorre durante a primeira semana de doença.

Principais sintomas

• Febre acima dos 38ºC;
• Dor de garganta;
• Muita salivação;
• Vômito;
• Mal-estar;
• Diarreia;
• Falta de apetite;
• Dor de cabeça;

 

Diagnóstico

O diagnóstico da síndrome mão-pé-boca é feito pelo pediatra ou clínico geral por meio da avaliação dos sintomas e das manchas.

Por causa de alguns sintomas, essa síndrome pode ser confundida com algumas doenças, como a herpangina, que é uma doença viral em que o bebê apresenta feridas na boca semelhante às feridas do herpes, ou a escarlatina, em que a criança apresenta manchas vermelhas espalhadas pela pele. Por isso, o médico pode solicitar a realização de exames laboratoriais complementares para fechar o diagnóstico. Entenda mais sobre a herpangina e saiba o que é a escarlatina e principais sintomas. 

Tratamento

Não há tratamento específico para a doença. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, o tratamento é sintomático, com antitérmicos e anti-inflamatórios. Os medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta. É importante que a criança não vá à escola ou à creche durante este período para não contaminar outras crianças. Os pacientes internados devem ser mantidos em isolamento.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

(65) 99318-9565

pautas@hipernoticias.com.br