O esporte mato-grossense vive um ciclo de crescimento, impulsionado por investimentos públicos do Governo do Estado, que impactam diretamente a vida de jovens atletas. Entre os mecanismos que ajudam a manter essa engrenagem ativa, o Bolsa Atleta – Projeto Olimpus MT, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), tem sido um dos principais auxílios para que atletas sigam com grande rendimento.
As histórias do fundista Jânio Varjão, da jogadora de vôlei de praia Bárbara Santana, e da rugbier Ana Júlia Dias, mostram como o benefício tem representado muito mais do que um auxílio financeiro para muitos, é a diferença entre competir ou ficar em casa.
O FUNDISTA QUE SONHA COM LOS ANGELES 2028
Representando Barra do Garças (a 520 Km de Cuiabá), Jânio, atleta das provas de fundo carrega uma trajetória iniciada ainda na escola, incentivado por um professor e pelo tio, que pagava suas primeiras viagens de competição. Aos 14 anos, decidiu que o atletismo seria sua profissão.
Hoje, após quatro anos no programa, ele integra a categoria Internacional, recebendo 12 parcelas de R$ 2 mil, além de passagens aéreas fornecidas pelo governo estadual para competições específicas.
Segundo ele, esse apoio foi fundamental para sua participação no Troféu Brasil, para a aquisição de materiais esportivos (como tênis de alto desempenho) e para a consolidação de resultados inéditos:
- Campeão do Troféu Brasil
- Vice-campeão Sul-Americano (Argentina)
- Três medalhas de ouro no Brasileiro Sub-23
“A maioria das minhas competições só consegui disputar por causa da Bolsa. O programa representa um grande investimento do Estado e está fazendo uma diferença enorme na minha carreira”, afirma.
Com foco nas Olimpíadas de Los Angeles em 2028, e em provas na Europa, ele destaca que Mato Grosso vive um dos melhores momentos no esporte e sugere que o próximo passo seja a criação de um camping internacional de treinamento.
“É UMA VALORIZAÇÃO”; DIZ PROMESSA DO VÔLEI DE PRAIA
Aos 21 anos, Bárbara nasceu em Cuiabá, começou no vôlei de quadra na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) e depois migrou definitivamente para a areia. Hoje representa o Centro de Treinamento (CT) Paulo Coelho e integra, pelo segundo ano, a categoria Nacional da Bolsa Atleta MT, recebendo R$ 1.200 por mês.
O benefício, segundo ela, tem sido indispensável para custear serviços que não aparecem nas estatísticas, mas que fazem diferença no desempenho: fisioterapia, suplementos, exames, alimentação e deslocamentos.
“A Bolsa me permitiu competir todas as etapas do circuito brasileiro e manter um mínimo de estrutura”, conta.
Entre seus destaques, Bárbara é campeã mato-grossense adulta e já participou de competições nos Estados Unidos, em 2024. Porém, ela aponta que o apoio atual ainda não cobre tudo:
"Não é suficiente. A gente tem que tirar do bolso. O esporte cresceu, mas ainda falta investimento para competirmos de igual para a igual com os grandes polos do país.”
O sonho da atleta é claro: representar o Brasil em campeonatos mundiais nos próximos anos
“O BOLSA É ESSENCIAL ATÉ PARA COMPRAR CHUTEIRA”
A história de Ana Júlia Dias, 25 anos, mostra o outro lado do esporte de alto rendimento no estado: longas distâncias dos grandes polos, poucos campeonatos e alto custo logístico em viagens
Nascida em Blumenau, criada em Cuiabá e atleta do Melina Rugby Clube, Ana começou no esporte após um convite feito na escola. Levou o Rugby a sério depois de uma lesão que quase a afastou das competições.
Desde 2021, ela integra o Bolsa Atleta e relata como o programa é vital para atletas de modalidades menos populares:
“A gente mora muito longe dos polos de competição. Participar de torneios em São Paulo e Rio é caro. O Bolsa me ajuda a comprar chuteira, pagar mercado e investir no meu trabalho.”
Ela reconhece que o auxílio não cobre todos os custos, mas afirma que sem ele a rotina seria inviável:
“É maravilhoso ter esse apoio. Mas, para viver do esporte no Brasil, só o Bolsa não basta. Ainda assim, faz uma diferença gigantesca.”
A atleta reforça que o Estado também ajuda com ônibus para deslocamentos coletivos, o que tem permitido mais participações em eventos.
BOLSA ATLETA MT: SUSTENTANDO SONHOS
Apesar das trajetórias distintas, os três atletas se igualam em um ponto: sem a Bolsa Atleta MT, muitas de suas conquistas simplesmente não existiriam, e nem passariam de um sonho.
O programa garante desde o básico, alimentação, equipamentos, suplementos E até o essencial para quem compete no alto rendimento: deslocamento, viagens, permanência em competições e capacidade de treinar em alto nível.
Além disso, eles relatam que o benefício funciona como reconhecimento e valorização, especialmente para modalidades menos midiáticas.
Em resumo cada parcela do Bolsa MT é como um fôlego novo, que transforma suor em medalhas, mais do que um auxílio, a Bolsa Atleta é o combustível que mantém acesa a chama olímpica em Mato Grosso.
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