Um advogado foi preso na noite de quarta-feira (20), pelos policiais militares do 4º Batalhão, que estavam em rondas pelo bairro Figueirinha, atrás de suspeitos de ter cometido um roubo na região. O advogado, que estava acompanhado de seu irmão, não apresentou Carteira Nacional de Habilitação e ainda desrepeitou os militares, segundo consta no boletim de ocorrências, lavrado na Central de Flagrantes.
Alan Cosme/Hipernoticias
Caso aconteceu durante ronda dos policiais do 4º Batalhão em busca de criminosos
O caso aconteceu com o jurista D.M.B, 40 anos. Os policiais relataram que estavam em uma rua de pouco acesso, no bairro Figueirinha, a procura de dois bandidos que estavam em um carro semelhante ao do advogado. A ordem de parada foi dada ao advogado quando ele descia uma rua sem asfalto, com pouca iluminação e em baixa velocidade.
Por considerar estranha a situação, os policiais o abordaram e solicitaram que o motorista e o passageiro saíssem do carro com as mãos na cabeça. O jurista se negou e num segundo momento ainda disse que ninguém ia fazer ele colocar mão na cabeça. Segundo os policiais, D.M.B estava muito exaltado e nervoso.
Quando os policiais o ameaçaram prendê-lo, ele desceu do carro, mas não colocou as mãos na cabeça. Nem ele e nem o seu irmão e começou a proferir ameaças. "Ele disse que iria denunciar os policiais à Corregedoria da corporação. Nesse momento foi dado ordem de prisão por desobediência", disse um policial do 4º Batalhão.
Após os policiais ameaçarem prendê-lo, ele desceu, mas se negou a pôr as mãos na cabeça, alegando ser advogado e que não poderia ser abordado daquela maneira.
Na chegagem de seus documentos, os policiais descobriram que ele estava dirigindo sem o documento do carro e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além disso, o veículo estava com o licenciamento atrasado desde 2011. Posterior a isso, os policiais apreenderam seu carro e o levaram até Central de Flagrantes, onde o delegado plantonista o autuou por crime de desacato, desobediência e por dirigir veículo sem CNH.
Nervoso com a situação, o advogado ainda batia com sua cabeça nas divisórias da delegacia. Após o registro da ocorrência, a Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso (OAB/MT) foi avisada do caso e deve se pronunciar em breve sobre o comportamento do jurista.
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