As investigações indicaram fortes ligações entre o grupo e estruturas criminosas de grande porte na Baixada Fluminense, em especial a chamada "máfia do cigarro", envolvida em contrabando, corrupção e financiamento de crimes. "Também foram identificadas ligações com o Primeiro Comando da Capital, por meio de empresas que comercializam filtros de cigarro e recebiam transferências de pessoas jurídicas vinculadas ao núcleo principal - evidenciando um elo interestadual e nacional, em um nível de articulação raramente identificado no estado", disse a Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Os agentes cumprem mandados de busca e apreensão e outras medidas judiciais na capital, Duque de Caxias e Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Batizada de "Operação Banca Suja", a ação inclui ainda bloqueios de R$ 65 milhões em contas bancárias e de R$ 2,2 milhões em bens (oito automóveis), além de autorização para sequestro de outros bens localizados no decorrer da operação. O objetivo é desestruturar toda a base financeira do grupo.
A "Operação Banca Suja" visa desmantelar as bases econômicas de organizações criminosas, seguindo o princípio de "seguir o dinheiro", conforme a Polícia Civil do Rio. Seu objetivo é cortar fluxos financeiros ilícitos, proteger consumidores contra fraudes, prevenir a lavagem de dinheiro e recuperar ativos para o estado. Essa operação foca especialmente em desarticular o financiamento de grupos criminosos atuantes na Baixada e na capital.
(Com Agência Estado)
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