Coronal da Polícia Militar de São Paulo, Tadeu foi deputado federal entre 2018 e 2022, mas não alcançou os votos necessários para ser reeleito. Ele é suplente do PL no Estado. Durante o mandato na Câmara, Tadeu atuou como defensor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi à tribuna do plenário da Casa discursar contra o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vencedores da disputa ao Palácio do Planalto naquele ano.
Em 2019, Tadeu rasgou um cartaz em uma exposição sobre o racismo na Câmara na véspera do Dia da Consciência Negra. Ele arrancou da parede, rasgou e pisou em uma imagem do cartunista Carlos Latuff, em que aparecia um policial, com uma arma fumegante na mão, e um rapaz negro estendido no chão, algemado e com a camisa do Brasil. No cartaz, lia-se a frase "o genocídio da população negra".
"Policiais não são assassinos. Policiais são guardiões da sociedade, sinto orgulho de ter 600 mil profissionais trabalhando pela segurança de 240 milhões de brasileiros", escreveu Coronel Tadeu no Twitter na época. Em entrevista ao Estadão naquele ano, disse "não se arrepender" do feito. "Quem foi atacada foi a Polícia Militar", afirmou.
Zambelli já custou R$ 654,6 mil aos cofres públicos desde que fugiu do Brasil, em junho. Mesmo presa na Itália, enquanto a parlamentar mantivesse o mandato, seu gabinete teria custo de cerca de R$ 130 mil por mês. Técnicos da Câmara estimam que Zambelli poderia perder o mandato por faltas apenas no final de fevereiro de 2026, o que poderia fazer o gasto passar de R$ 1 milhão.
(Com Agência Estado)
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