Em São Paulo, o protesto foi na Avenida Paulista, na região central da cidade. As últimas semanas foram marcadas pela repercussão de casos brutais de violência contra a mulher no Estado e no País.
O crime de feminicídio, tipificado pela Lei 13.104/2015, é o assassinato de mulheres em contexto de violência doméstica ou de gênero. Na capital paulista, Taynara Santos, de 31 anos, teve as pernas amputadas após ser atropelada e arrastada por um quilômetro na Marginal Tietê. A defesa da vítima - e um amigo do agressor - afirmam que o rapaz cometeu o crime de forma intencional com o objetivo de matar a mulher. Na quinta-feira, 4, ela foi transferida para o Hospital das Clínicas. Nas redes sociais, a irmã de Taynara, Tatiana Souza Santos, informou que a jovem permanece entubada e ainda respira com auxílio de aparelhos.
Esse não foi o único caso que repercutiu nas últimas semanas. Também em São Paulo, Evelyn de Souza Saraiva, de 38 anos, foi baleada seis vezes por seu ex-companheiro enquanto ela trabalhava na zona norte da cidade.
No Recife, uma mulher grávida e quatro filhos morreram durante um incêndio. O suspeito, pai das crianças, foi preso em flagrante no mesmo dia.
No Rio de Janeiro, duas funcionárias do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) foram mortas a tiros por um funcionário da instituição de ensino. O crime ocorreu no dia 28 de novembro.
Em Brasília, o corpo da cabo do Exército Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, foi encontrado carbonizado após um incêndio. O crime está sendo investigado como feminicídio, após o soldado Kelvin Barros da Silva, 21 anos, ter confessado a autoria do assassinato.
Recorde
Dados da Secretaria da Segurança Público do Estado de São Paulo apontam que a cidade de São Paulo já registrou em dez meses o maior número de feminicídios da série histórica, desde 2015. Antes, o maior índice registrado havia sido registrado nos doze meses de 2024, com 51 casos de feminicídios.
Em 2025, o Brasil registrou mais de 1.180 feminicídios e quase 3 mil atendimentos diários pelo Ligue 180, segundo o Ministério das Mulheres.
Dados do Mapa Nacional da Violência de Gênero indicam que, em média, quatro mulheres foram assassinadas por dia em 2024 em razão do gênero.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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