Segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), no acumulado deste ano, houve 1.754 casos de SRAG por influenza na cidade. No mesmo período de 2024, foram 983. Na SRAG, os casos de gripe evoluem para comprometimento da função respiratória, causando dificuldades para respirar e lesões nos pulmões.
Até agora, só 40,73% do público prioritário - idosos, menores de 6 anos e gestantes - se vacinou na capital paulista. A meta é alcançar 90% de cobertura nesse grupo. Até quarta, foram aplicadas 2.231.704 doses na capital. Para aumentar a cobertura, a Secretaria Municipal da Saúde criou pontos de vacinação em estações de trem, metrô e terminais de ônibus.
Segundo especialistas, embora o aumento de SRAG seja esperado nesta época do ano, os números estão ultrapassando as expectativas. "Temos visto um aumento muito importante no número de casos de influenza em todo o País, e é a primeira vez (desde a pandemia) que a gente tem a influenza passando a covid-19 em número de óbitos e internações", alertou Juarez Cunha, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina contra a gripe pode prevenir de 60% a 70% dos casos graves e mortes causados pelo influenza. Estudos também indicam que ela contribui para reduzir o risco de enfarte, acidente vascular cerebral (AVC) e outras complicações cardiovasculares.
Além da síndrome respiratória aguda grave por influenza, os casos de gripe em si continuam em alta em grande parte do País, segundo o boletim mais recente do Infogripe, da Fiocruz.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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