De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o caso identificado no Pará está relacionado à importação da doença e foi detectado em uma mulher que veio das Ilhas Fiji. Já os três casos registrados em Mato Grosso do Sul seguem em investigação pelo Instituto Adolfo Lutz para confirmação da origem.
Diante dos registros, o ministério reforça a importância da vacinação e afirma que os imunizantes disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) oferecem proteção contra formas graves da gripe, inclusive aquelas causadas pelo subclado K.
"A hesitação vacinal, cenário observado em países da América do Norte, contribui para a maior circulação do vírus, especialmente em contextos de baixa adesão à imunização", diz trecho do comunicado da pasta.
No início da semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta para o aumento de casos da "gripe K" em diferentes regiões do mundo. O avanço coincide com o início do inverno no Hemisfério Norte, período em que tem sido observado um número maior de registros em países como Estados Unidos e Canadá.
Até o momento, não há evidências de que o subclado K esteja associada a uma maior gravidade dos casos. Segundo especialistas, os sintomas são semelhantes aos de uma gripe clássica, como febre, dores no corpo, tosse e cansaço.
Síndrome respiratória aguda grave (SRAG)
O ministério afirma que, em 2025, o Brasil apresentou um comportamento atípico da influenza A (H3N2), com aumento de casos no segundo semestre, antes mesmo da identificação do subclado K no País. Esse movimento teria começado na região Centro-Oeste e, posteriormente, se espalhado para estados de outras regiões.
A pasta diz que, atualmente, as regiões Centro-Oeste e Sudeste apresentam queda nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) associados à influenza, enquanto no Norte e Nordeste há tendência de crescimento.
Quem deve se vacinar contra gripe?
A vacina contra influenza é reformulada anualmente em duas versões, uma destinada ao Hemisfério Norte e outra ao Hemisfério Sul. No SUS, a vacina contra a gripe é aplicada prioritariamente em grupos mais vulneráveis. Em geral, são crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos. O público-alvo também costuma incluir:
trabalhadores da Saúde;
puérperas;
professores dos ensinos básico e superior;
indígenas;
pessoas em situação de rua;
profissionais das forças de segurança e de salvamento;
profissionais das Forças Armadas;
pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
pessoas com deficiência permanente;
caminhoneiros;
trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
trabalhadores portuários;
funcionários do sistema de privação de liberdade;
população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas.
A vacina também é oferecida na rede particular, em farmácias e clínicas.
Outras recomendações
Além da vacinação, o Ministério da Saúde recomenda o uso de máscara por pessoas com sintomas respiratórios, a higienização frequente das mãos e a ventilação adequada dos ambientes.
(Com Agência Estado)
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