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Brasil Quinta-feira, 31 de Julho de 2025, 09:45 - A | A

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Quinta-feira, 31 de Julho de 2025, 09h:45 - A | A

Líderes do Centrão veem que postura dos EUA com Brasil e Moraes pioram clima para anistia

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O clima para aprovação de uma anistia aos envolvidos nos atos golpistas do 8 de Janeiro no Congresso Nacional é cada vez pior depois da aplicação da Lei Magnitsky pelo governo dos Estados Unidos ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, na avaliação de líderes da Câmara dos Deputados. Para um deles, sob condição de reserva, "a cada dia a situação só piora".

As tarifas de 50% impostas pelo presidente americano, Donald Trump, e a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que impõe a condicional de uma anistia "ampla, geral e irrestrita" para arrefecer os ânimos entre os dois países agravam a situação, na avaliação desses deputados próximos ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Na semana passada, Eduardo disse que os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara poderiam ser alvos da Lei Magnitsky, dispositivo legal acionado pela Secretaria do Tesouro dos Estados Unidos impõe sanções financeiras a estrangeiros acusados de corrupção ou violações graves de direitos humanos.

"O Davi Alcolumbre não está nesse estágio ainda, mas certamente está no foco do governo americano. Ele tem a possibilidade agora de não ser sancionado e não acontecer nada com o visto dele, se ele não der respaldo ao regime. E também o Hugo Motta, porque na Câmara dos Deputados tem a novidade da lei da anistia", disse Eduardo.

Na quarta-feira, dia 30, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, disse que as sanções a Moraes devem servir como um alerta às autoridades brasileiras. Na noite desta terça-feira, 29, Motta comentou a sanção contra Moraes. "Como país soberano não podemos apoiar nenhum tipo de sanção por parte de nações estrangeiras dirigida a membros de qualquer Poder constituído da República", disse.

Pouco mais tarde, Alcolumbre, também presidente do Congresso, disse que o Legislativo "não admite interferências na atuação dos nossos Poderes". "Reafirmo a confiança no fortalecimento das nossas instituições, entre elas o Poder Judiciário, elemento essencial para a preservação da soberania nacional, que é inegociável", afirmou.

O clima para anistia já era muito ruim desde o início do recesso parlamentar. Como mostrou o Estadão, o sentimento era o mesmo tanto no STF quanto no Congresso. Para ministros e membros do Centrão, a única solução viável seria um abrandamento da pena para alguns dos detidos por vandalizaram a sede dos Três Poderes.

(Com Agência Estado)

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