O governo brasileiro vem reclamando da contaminação política nas tratativas com os EUA para reverter o tarifaço. Conforme relatou ao Broadcast Político, a comitiva de senadores brasileiros nos EUA chegou inclusive a evitar a divulgação de suas agendas com receio de embargo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
O governo dos Estados Unidos sancionou na quarta-feira, 30, o ministro Moraes com base na lei Magnitsky, que permite punições a estrangeiros acusados de graves violações de direitos humanos. A ação tem como uma das principais justificativas o indiciamento de Jair Bolsonaro.
Na manhã desta quinta-feira, 31, ao ser questionado sobre a sanção, Haddad comentou que o Brasil é signatário de "todos" os acordos e convenções internacionais que protegem os direitos humanos no mundo, além de ter o judiciário independente.
Sobre a tarifa de 50%, oficializada nesta última quarta-feira sobre parte da pauta exportadora do Brasil, Haddad "disse que nada do que foi decidido ontem não pode ser revisto" e reforçou que o governo vai seguir o diálogo, levando argumentos técnicos ao governo norte-americano.
"Temos que buscar um resultado muito melhor. Queremos sentar mesmo para discutir tudo", afirmou, ressaltando também que há "muito trabalho pela frente", apesar do alívio para alguns setores que ficaram de fora da tarifa. Uma nova reunião de Haddad com secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, deve ocorrer em breve.
(Com Agência Estado)
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