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Brasil Quarta-feira, 11 de Junho de 2025, 12:45 - A | A

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Quarta-feira, 11 de Junho de 2025, 12h:45 - A | A

Haddad e Carlos Jordy disutem durante audiência na Câmara; parlamentares batem boca

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) chamou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de "moleque" durante audiência pública conjunta das comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

Pouco antes, Haddad disse que Jordy e o colega Nikolas Ferreira (PL-MG) fizeram uma "molecagem" por terem feito uma série de questionamentos e se retirado da sala da comissão antes de ouvirem sua resposta. "Eu tenho tido o ânimo de debater, mas com os bolsonaristas eu não consigo debater. Eu não consigo debater. Desde 2018 o Bolsonaro fugiu de todos os debates. Agora aparecem aí dois deputados, fazem as perguntas e correm do debate", disse o ministro.

"Eu venho aqui com o espírito público, venho com o dado oficial, venho com PECs e leis complementares que vocês aprovaram, para debater. Agora esse tipo de atitude, de alguém que quer aparecer na rede falando sério e corre, sempre que o debate vai acontecer, estou perdendo aqui um minuto para esse desabafo, porque é um pouco de molecagem, sabe, e isso não é bom para a democracia", disse.

Haddad questionou onde estavam Nikolas e Jordy quando o parlamento votou medidas para sanear o Orçamento público, com a PEC da Transição, por causa de "calotes" que foram dados pelo governo de Jair Bolsonaro. O ministro disse que Bolsonaro deu o calote nos precatórios, vendeu a Eletrobras "na bacia das almas" e lembrou do episódio em que os governadores foram tungados no ICMS com a mudança da alíquota modal para combustíveis e energia elétrica.

"Dando calote em precatório e tomando dinheiro de governador, qualquer um faz superávit", disse o ministro, falando sobre o resultado primário de 2022. Jordy havia mencionado o superávit da gestão Bolsonaro. Haddad disse que o País ainda teria vergonha de ter o quadro de Bolsonaro na galeria de presidentes e ainda disse que o governo não venderá patrimônio público para pagar dívida.

Jordy disse que foi informado que havia o ministro havia sido "extremamente desrespeitoso" e, por isso, retornava à comissão. Ele falou que, como deputado, participa de vários colegiados e que Haddad estava chateado porque ele e Nikolas apontaram verdades sobre a condução da política fiscal.

"Quero te dizer, ministro, que o moleque é você, por ter aceitado o cargo dessa magnitude e só ter feito dois meses de economia. Moleque é você por ter feito com que o nosso País tivesse o maior déficit fiscal da história, de R$ 230 bilhões, logo após o governo Bolsonaro ter dado superávit. E o presidente Bolsonaro passou por uma pandemia. Você, o governo Lula, é pior que uma pandemia" (sic), disse,

Ele ainda acrescentou: "não vem aqui querer cantar de galo na Câmara dos Deputados, porque você é ministro, mas eu sou deputado. Respeite o Parlamento, moleque é você", disse.

Após a fala do deputado, houve um bate-boca generalizado entre os parlamentares, com pedidos para a retirada das menções à "molecagem" e "moleque" das notas taquigráficas, que são disponibilizadas após todas as sessões - seja de comissão ou plenário - no Congresso.

(Com Agência Estado)

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