A intenção de Forrest é que sua doação sirva para atrair o "apoio de outras fundações filantrópicas, escritórios familiares e investidores privados, mobilizando capital adicional para acelerar o objetivo do TFFF de tornar as florestas mais valiosas em pé do que destruídas", informou em nota da fundação.
"Esse é um investimento, não uma doação. É capital filantrópico de longo prazo (para um fundo), que deve atrair todos os investidores conscientes", disse o australiano, também em nota.
No documento em que divulgou o investimento, Forrest condenou o mercado de crédito de carbono. "Os créditos de carbono foram usados muitas vezes como licença para poluir. Eles, categoricamente, não funcionam na maioria das vezes em que foram medidos de forma independente. Este (o TFFF) é o oposto. O TFFF torna a proteção das florestas uma escolha econômica sólida em favor do meio ambiente."
O recurso de Forrest é contabilizado na primeira tranche do fundo, que precisa chegar a US$ 25 bilhões levantados entre países e entidades filantrópicas. Após ter esse montante inicial, seriam emitidos mais US$ 100 bilhões em títulos para o setor privado, ou seja, para serem adquiridos por investidores como fundos de pensão, companhias de seguros, gestores de ativos de renda fixa e bancos centrais.
Com o investimento feito, Forrest terá - de acordo com o projeto do TFFF - um rendimento equivalente aos títulos de 25 anos do Tesouro dos Estados Unidos. Esse rendimento, porém, será pago ao longo de 40 anos após dez anos de carência.
O australiano também não estará na lista dos primeiros a receber os pagamentos do fundo. Os juros pagarão, nessa ordem: investidores privados, governos e entidades filantrópicas (nas quais se encaixam o Forrest) que fizerem os investimentos iniciais e, por fim, os países com florestas. Do total repassado a esses países, 20% têm de ser destinados a comunidades tradicionais e povos indígenas.
(Com Agência Estado)
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