"Era uma figura excepcional, um amigo, sem sombra de dúvida, uma das pessoas mais queridas do PT", disse o ministro em conversa com a imprensa. "Talvez tenha sido uma das pessoas que mais passou por provações. Não conheço ninguém que tenha precisado se refazer e superar tantos acontecimentos trágicos."
Emocionado, Haddad afirmou ter conhecido Frateschi há cerca de quatro décadas e lembrou sua atuação na organização de movimentos populares, como a campanha das Diretas Já.
Destacou ainda a disposição do ex-deputado para o debate público e o engajamento em causas políticas e sociais.
O ministro relatou que, desde que assumiu a Fazenda, passou a vir menos a São Paulo e mantinha apenas contatos indiretos com o Frateschi, mas continuava informado sobre sua militância.
Também amigo pessoal do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Frateschi morreu na quinta-feira, 6, após ser esfaqueado pelo próprio filho, Francisco Frateschi, num momento de sofrimento psicológico.
Pela agenda oficial, Haddad acompanharia Lula em ao menos três compromissos no último dia da Cúpula do Clima, encontro que antecede a abertura oficial da COP30. O ministro chegou por volta de 13 horas na Alesp e foi embora por volta de 14 horas.
O velório reuniu nomes históricos do Partido dos Trabalhadores, entre eles o presidente do partido, Edinho Silva, os deputados estaduais Eduardo Suplicy e Rui Falcão, o ex-ministro José Dirceu e os ex-deputados Fernando Morais e José Genoino. Também esteve presente o deputado federal Ivan Valente (PSOL).
A cerimônia foi aberta ao público às 8 horas e foi encerrada às 14 horas, com cortejo até o Cemitério Memorial Parque Jaraguá, onde o sepultamento estava previsto para as 15h30.
(Com Agência Estado)
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