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Página Inicial Terça-feira, 29 de Março de 2011, 14:34 - A | A

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Terça-feira, 29 de Março de 2011, 14h:34 - A | A

Incêndio

Fogo faz desabar terceiro andar de prédio da UFRJ na Urca

Cerca de 2.500 alunos ficaram sem aula. Perícia irá determinar a causa do incêndio

DA AGÊNCIA BRASIL

O reitor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Aloísio Teixeira, diz acreditar que o incêndio que atingiu ontem (28) o Palácio Universitário, no campus Praia Vermelha (zona sul), tenha começado com um acidente na restauração da capela do local. A perícia para identificar as causas do incêndio ainda não foi realizada.

Segundo Teixeira, o fogo pode ter começado com um maçarico usado nos trabalhos de soldagem. Ele diz que, se for comprovada a negligência da empresa responsável pela restauração, ela será processada.

"Se houver indícios de que houve negligência da empresa, má condução, responsabilidade, nós temos obrigação de processar. É claro que, no momento, eu tenho que ter cautela com o que eu digo. Antes dos indícios que apontem nessa direção, eu não poderei fazer nada, mas esses indícios virão, seja do inquérito policial que já foi aberto, seja da perícia que tenha que ser feita", disse Teixeira.

Na manhã desta terça, bombeiros permaneciam na capela São Pedro de Alcântara e no auditório do palácio, locais atingidos pelas chamas, realizando o trabalho de rescaldo.

Cerca de 2.500 alunos dos cursos de pedagogia, comunicação social, economia, administração e ciências contábeis continuam sem aula. A previsão é que local seja liberado para professores e estudantes depois de quinta-feira (31).

Teixeira informou que pretende realizar parcerias com empresas para a restauração do prédio histórico. "Já estou em contato com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e também já estou tentando contato com a Petrobras, com o BNDES [Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social], no sentido de fazer uma parceria que nos permita mobilizar recursos para reconstrução imediata", informou.

Ele ressaltou que a prioridade no momento é retirar todo o acervo histórico da UFRJ que foi molhado durante o combate às chamas, que durou mais de quatro horas.

O fogo atingiu a parte do prédio onde funcionam uma capela, o Fórum de Ciência e Cultura e a Faculdade de Educação. O laudo do Corpo de Bombeiros deve ficar pronto em até dez dias.

FOGO

O fogo teve início por volta das 14h de ontem e fez com que o terceiro e último andar do prédio desabasse. O campus da UFRJ --onde estão localizados a capela e o salão dourado-- foi construído em 1852 para ser um hospício e doado à universidade em 1940. O prédio é tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde 1972.

Para controlar o incêndio foi preciso captar água da piscina ao lado do prédio, do Iate Clube (que fica em frente), além de água do mar, das cisternas da universidade e dos caminhões dos bombeiros.

"A universidade é muito grande, existem compartimentos com muita madeira antiga e muito teto rebaixado que não só dificulta o trabalho dos bombeiros, como aumenta o calor no local", afirmou ontem o coronel Valdinei Dias da Silva, comandante das unidades especializadas do Corpo dos Bombeiros.

Devido ao trabalho dos bombeiros, as avenidas Pasteur, Venceslau Brás e Lauro Sodré --importantes vias de ligação entre a zona sul e o centro do Rio-- ficaram com tráfego complicado. Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de cem homens e 15 carros da corporação trabalharam no local.

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