Por se tratar de uma MP, o texto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro tinha força de lei e possibilitou que 424 mil carteirinhas fossem concedidas por meio do aplicativo até 16 de fevereiro. No caso do projeto de lei, a emissão dos documentos só pode ser retomada após discussão e aprovação do texto na Câmara e no Senado.
O redação do texto dos deputados é semelhante ao enviado pelo Executivo e determina o fim do monopólio da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) para emissão dos documentos. A medida, que não teve apoio político, foi vista como uma tentativa de retaliação do governo a setores da oposição.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, chegou a falar sobre o envio de um projeto de lei ao Congresso. O caminho para aprovação, no entanto, pode ser semelhante ao da MP. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já afirmou que não negociaria com o chefe da pasta da Educação, por ele representar grupo da "bandeira do ódio".
(Com Agência Estado)
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