A Chevron considerou precipitada a decisão da ANP (Agência Nacional do Petróleo) de suspender as atividades de perfuração da empresa no Brasil.
O presidente da Chevron para a África e América Latina, Ali Moshiri, disse ontem estar magoado com a medida imposta pela agência. Ainda assim, a petroleira não pretende contestar, legalmente, a determinação imposta pelo órgão regulador.
"Achamos a ANP precipitada. Não penso em contestar a decisão, porque os fatos vão comprovar que a empresa não foi negligente", afirmou o executivo, que ressaltou que ainda aguarda um recuo da ANP.
Ele negou, no entanto, que a Chevron possa retaliar a atitude da ANP deixando de investir no país. Desde 1997, a Chevron já aportou US$ 2,1 bilhões, e pretende investir US$ 3 bilhões nos próximos dois a três anos nos campos de Frade e Papa Terra.
Moshiri rebateu acusações feitas pela ANP de que a empresa teria demorado a agir contra o vazamento. Segundo ele, a Chevron jamais deixou de agir à espera da chegada de algum equipamento.
"Conseguimos interromper em quatro dias o vazamento do poço, enquanto no Golfo do México foram 72 dias", observou.
O executivo disse que aguarda autorização da ANP para utilizar uma novo equipamento de contenção, que segundo ele, é capaz de eliminar de vez o vazamento, que ainda é residual, de acordo com a companhia.
Rogério Santana/Divulgação |
Imagem aérea mostra mancha de óleo causada por vazamento em plataforma da Chevron na bacia de Campos |
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