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MEIO AMBIENTE

Carta final de cúpula pede que Belém seja início de novo ciclo de ação

Para presidente da COP30, momento é de implementar agenda de mudanças

MARCELO BORGES
Da Redação

O presidente-designado da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), embaixador André Corrêa do Lago, divulgou neste sábado (9) sua décima e última carta à comunidade internacional, convocando os países a fazer de Belém um marco de ação no enfrentamento da crise climática. O documento, publicado às vésperas da conferência, reforça que a transformação só será possível por meio da cooperação global.

“A COP30 pode marcar o momento em que a humanidade recomeça – restaurando nossa aliança com o planeta e entre gerações. Devemos abraçar esse privilégio como responsabilidade – pelas pessoas que amamos, pelas gerações que vieram antes e pelas que ainda virão”, escreveu Corrêa do Lago.

Na carta, o diplomata resgata a trajetória das discussões ambientais desde a ECO-92, no Rio de Janeiro, e destaca que a COP30 deve simbolizar a continuidade dessa agenda global. “Em Belém, honraremos essa capacidade de cooperar, renovar-se e agir em conjunto diante da incerteza”, afirmou.

Corrêa do Lago também reiterou o compromisso de transformar a conferência em um espaço de soluções. “Precisamos evoluir como uma equipe coesa, capaz de canalizar a inteligência coletiva da humanidade para proteger nossas sociedades, economias e ecossistemas”, declarou.

O embaixador encerrou a série de dez cartas reforçando que “a COP30 será a COP da Verdade”. “Ou decidimos mudar por escolha, juntos, ou seremos forçados a mudar pela tragédia. Temos uma escolha. Podemos mudar. Mas precisamos fazê-lo juntos”, concluiu.

As negociações da COP30 começam nesta segunda-feira (10) e terão como foco principal as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), compromissos de redução de emissões de gases de efeito estufa assumidos por cada país. O Brasil prometeu reduzir entre 59% e 67% das emissões até 2035, abrangendo todos os setores da economia.

Atualmente, 79 países já apresentaram suas NDCs, responsáveis por 64% das emissões globais. A expectativa é que o encontro em Belém avance em propostas de financiamento climático para apoiar nações em desenvolvimento.

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