Segundo o ministro, essa é a visão dos governadores do Rio, Cláudio Castro (PL), de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de outros chefes de Executivo estadual apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No mesmo dia, Castro rebateu e chamou Boulos de "paspalhão".
A declaração de Boulos ocorreu durante lançamento do programa Governo na Rua em Campo Limpo, zona sul de São Paulo. A jornalistas, ele falou sobre o combate ao crime e fez referência à megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão no Rio de Janeiro, tornando-se a mais letal da história do Estado.
"A gente acredita que o combate ao crime tem que ser feito da maneira correta, como a Operação Carbono Oculto, da Polícia Federal, para pegar o peixe grande, não o bagrinho. O peixe grande está na Avenida Faria Lima, não na favela", afirmou.
Em resposta, durante a 56.ª Convenção da Confederação Israelita do Brasil, também em São Paulo, Castro reagiu às críticas chamando o ministro de "paspalhão". "Quem? Esse é um paspalhão. Vambora, próximo", respondeu, ao ser questionado sobre as críticas.
O governador também defendeu a atuação das forças de segurança fluminenses, classificando a ação como "o início de um movimento". "O que aconteceu no Rio não foi uma operação, foi o início de um movimento, onde os cidadãos desses Estados e do Brasil todo não aguentam mais essa criminalidade", disse.
Dias após a ação, que deixou 121 mortos, Castro anunciou ao lado de outros chefes de Executivo estaduais a criação de um consórcio de segurança pública para que Estados se apoiem no enfrentamento ao crime organizado.
A iniciativa, que recebeu o nome de "Consórcio da Paz", foi discutida em uma reunião com os representantes estaduais. "Faremos um consórcio para que nós possamos dividir experiências, soluções e ações no combate ao crime organizado e na libertação do nosso povo", disse Cláudio Castro na ocasião.
(Com Agência Estado)
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