"Eu estou sendo aqui aplaudido pela maior parte dos ambientalistas que têm bom senso, que veem que o Brasil e o Ministério da Energia liderou pelos biocombustíveis, liderou pela regulamentação do hidrogênio verde, liderou pela lei do combustível do futuro e liderou com a transição energética", respondeu.
O processo de licenciamento ambiental sobre o bloco chamado de FZA-M-59 foi iniciado em 2014. O empreendimento era administrado majoritariamente pela BP Energy Brasil e só em 2020 houve a transferência da operação para a Petrobras. Segundo argumentos de interlocutores do governo, a liberação perto da COP30 foi coincidência, já que o processo se arrasta por anos. Alexandre Silveira, em outros momentos, já falou que seria hipocrisia aguardar o fim da Conferência para a liberação.
"O nosso petróleo é o mais descarbonizado do planeta e nós temos uma empresa que faz com a maior segurança a exploração", declarou o ministro. Um argumento utilizado com recorrência por técnicos da pasta de Minas e Energia é que eventual interrupção na produção de petróleo no Brasil significaria um aumento das emissões de carbono.
Esse argumento parte da premissa de que a demanda pelo combustível fóssil não será reduzida no curto e médio prazo. Se não houver produção no Brasil, haverá necessariamente em outro país. Como a produção brasileira tem emissão menor em relação a diversos outros países, seria natural supor, conforme essa argumentação, que a emissão de poluentes aumentaria. A média mundial de produção de um barril de petróleo está em torno de 20 kg de CO2 equivalente. No Brasil, a média está entre 15 e 16 kg de CO2 equivalente por barril de óleo equivalente.
(Com Agência Estado)
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