As piores e mais tristes memórias que a história tem registro foi quando governantes de extrema direita e desvairados chegaram ao poder.
Adolf Hitler, do Partido Nazista levou a Alemanha à 2ª guerra mundial onde morreram em torno de 70 a 85 milhões de pessoas, cerca de 3% da população mundial na época.
Só nos campos de concentração, cerca de 6 milhões de judeus, 3,3 milhões prisioneiros russos, centenas de milhares de ciganos, crentes de religiões repudiadas pelos nazistas, assassinados por fuzilamento, em fornos com gás envenenado, em experiências macabras.
Se o exército vermelho de Stalin não tivesse barrado Hitler ele poderia partir para exterminar o resto da humanidade e implementar seu projeto de uma raça “pura” intitulada de Ariana.
No Brasil, Jânio Quadros tendo como símbolo de campanha uma vassoura “para varrer a corrupção”, proibiu desfiles de modelos, uso de biquíni nas praias, rinhas de galos, mas abriu as portas para o FMI espoliar o pais.
Porém seu maior ato tresloucado foi a renúncia em poucos meses de governo, o que motivou a instalação de uma ditadura militar que prendeu, exilou, torturou e assassinou milhares de brasileiros, gerou caos e arrasou o pais durante 21 anos.
Recentemente outro aloprado por nome Bolsonaro, expulso do exército por tentar explodir bombas em seu quartel e na estação Guandu, de tratamento de águas do Rio de Janeiro, saindo do anonimato, “para combater a corrupção”, foi eleito presidente do Brasil.
Durante seu governo a pandemia do Covid, tratado com cloroquina, vermífugos para bovinos e outras drogas bizarras, ceifou a vida de 750 mil brasileiros. Liberou geral clube de tiros, armas, a maioria vendidas para o crime organizado, a grilagem, o desmatamento, garimpos e todo tipo de agressão ao meio ambiente.
Ao invés do combate à corrupção liberou geral as emendas, o orçamento secreto, para obter apoio dos deputados e senadores. Durante todo seu governo ameaçou a democracia, surrupiou joias, aprontou muitas falcatruas.
Derrotado nas urnas organizou o quebra-quebra dos poderes, tentou dar o golpe e implantar outra ditadura.
Levado as barras da justiça, sob tratamento brando, foi declarado apenas inelegível. Se fosse um da esquerda estaria mofando na cadeia, como o atual presidente preso por 580 dias condenado por suposto crime até hoje sem provas.
Mas como o dito popular “pouca desgraça é bobagem” adeptos do “mito” ainda proliferam. Uma parte monitorados, outros engalanados pelos votos de alienados políticos, expressiva parcela de reacionários ou pobres de direita.
Respaldados por esses setores e regados com altos valores financeiros, abocanharam o poder em muitas cidades e câmaras de vereadores.
Agora o mundo assiste estarrecido e inerte outro psicopata com apoio do EUA, assassinar milhares de mulheres, crianças, jovens, idosos, destruir completamente Gaza; não satisfeito parte para fazer o mesmo no Líbano e diz que o próximo será o Irâ e quem mais tentar detê-lo.
Em nossa capital um que já se declarou louco, para enganar os eleitores usa máscara de bom moço, lança propostas mirabolantes e já se julga eleito.
Esses candidatos e seus apoiadores arrogantes pensam que a maioria dos eleitores são arigós, ou bobós cheira-cheira, que não conseguem distinguir o racional e o aloprado, quem tem propostas viáveis ou planos mirabolantes.
Será que não aprendem com as invertidas que os eleitores deram no 1º turno em Cuiabá em Várzea Grande?
(*) ALUISIO ARRUDA é Jornalista, Arquiteto e Urbanista.
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