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Artigos Segunda-feira, 10 de Março de 2014, 14:22 - A | A

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Segunda-feira, 10 de Março de 2014, 14h:22 - A | A

O primeiro Habeas Corpus em Cuiabá

Hoje, os políticos de posse dos seus Habeas Corpus e de Recurso em Recurso ao STF, fazem com que os processos fiquem dormindo nas prateleiras dos Tribunais até o seu esquecimento definitivo ou a sua caduquice

WILSON CARLOS FUÁH



Divulgação

Nos dias idos de aproximadamente dois séculos atrás numa localidade bem próxima de Cuiabá, havia um dono de Engenho de Cana de Açúcar, (Sr. Guimarães) que julgava, condenava e ouvia as partes, e a condenação ou absolvição era decidida no Tribunal do Júri, da sala da Casa Grande, esse Júri era composto por uma pessoa só, o próprio dono do Engenho, a decisão era sumária e a pena era máxima para os acusados de serem ladrões: A MORTE.


E num desses julgamentos, o empregado “Dito Tá Entendendo” sabendo que iria morrer, pediu ao Patrão que lhe proporcionasse Clemência após ouvi-lo.

O condenado propôs ao patrão, que ele trocaria a sua liberdade, para ensiná-lo uma técnica que ele mesmo desenvolveu que seria fazer Caititu voar, e que se ele perdoasse os seus erros, ele iria fazer essa demonstração. Mas como o patrão sabia que era impossível, lhe disse:

- faça o caititu voar que eu não lhe mato.

Como o condenado “Dito Tá Entendendo” era muito esperto e digoreste, disse ao Patrão, o senhor terá que me libertar para que eu possa treinar o Caititu e dentro de um ano eu faço a demonstração.

O Patrão acreditando e ao mesmo tempo não acreditando, concedeu a sua liberdade provisória (com essa liberdade provisória, historicamente dois séculos atrás foi concedido o primeiro Habeas Corpus em Cuiabá).

Os amigos surpresos com a sua liberdade provisória lhes disseram:
- Você é louco Dito, o Caititu não vai voar, o Sr. Guimarães vai ficar com muita raiva e vai lhe matar.

O Dito Tá Entendendo, como enxergava muito longe, explicou aos amigos que com essa liberdade provisória ele levaria as seguintes vantagens:

1 – Prorroguei meu prazo de vida por mais um ano, porque a minha morte já estava decretada;
2 – Por um ano, pelo menos estarei livre para roubar ou praticar atos não republicanos;
3 - Por um ano estarei gozando do conforto da liberdade;
4 – E, o melhor de tudo isso, é que posso prorrogar por anos sucessivos, até o Patrão caducar ou morrer esperando a Caititu voar.

Quantos “Dito Tá Entendendo” não fizeram parte do Mensalão?


O PT como não tinha o traquejo de cooptar os Deputados, levou para dentro do congresso, o seu Tesoureiro e o seu Presidente, e passou a usar as Emenda Parlamentares, como moeda de troca, de uma forma indireta impôs o poder disfarçado com o nome da famosa “Governabilidade”, conforme o que foi divulgado pelos meios de comunicação, cada Deputado que fazia parte do elenco da “Governabilidade”, além das Emendas Parlamentares alguns Deputados passaram a receber R$ 30.000,00 moedas mês, e o Congresso Nacional transformou num balcão de negócio.

A história se repete, e hoje, os políticos de posse dos seus Habeas Corpus e de Recurso em Recurso ao STF, fazem com que os processos fiquem dormindo nas prateleiras dos Tribunais até o seu esquecimento definitivo ou a sua caduquice.

A maioria dos políticos ainda não entendeu que ao ser eleito faz um pacto espiritual de grande responsabilidade em relação à regra universal, são princípios contidos em leis imutáveis que impõe a todos aqueles que tiram aquilo que é do povo, e o que não lhe pertence, irá acumular dívidas para as próximas vidas. Às vezes os políticos acumularam coisas negativas e pagam ainda nesta existência. As ações desonestas vêm precedidas de fatos que não se encerrarem por si mesmo.

*WILSON CARLOS FUÁH é economista e especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
Fale com o Autor: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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