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Artigos Sábado, 16 de Novembro de 2013, 09:13 - A | A

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Sábado, 16 de Novembro de 2013, 09h:13 - A | A

Bancos

Esses bancos, talvez por serem do governo, comportam-se como uma velha e viciada repartição pública, administrada por políticos em final de carreira ou perdedores de eleições, ou ainda, pelos sindicatos oficiais

GABRIEL NOVIS NEVES



 


Steffano Scarabottolo

A grande maioria dos usuários dos serviços bancários reclama do péssimo atendimento técnico e humano recebido, especialmente de certos bancos oficiais. 


Isto é tão verdadeiro que existe um sem número de leis protegendo o pobre do consumidor.

Entretanto, como leis no Brasil não são fiscalizadas, ninguém as cumprem, e tudo fica por isso mesmo.

Esses bancos, talvez por serem do governo, comportam-se como uma velha e viciada repartição pública, administrada por políticos em final de carreira ou perdedores de eleições, ou ainda, pelos sindicatos oficiais.

Muitos, a esta altura, estarão pensando no antigo adágio popular que diz que “os incomodados que se mudem”.

Acontece que mudar sua conta, onde seu salário federal há quarenta anos é ali depositado, para um banco privado mais eficiente e competitivo, é tarefa das mais difíceis para quem é um simples servidor público aposentado.

Mexer com um sistema burocrático, como o que temos implantado em nosso país, é correr risco de ter o seu salário extraviado.

Abrir uma conta bancária é mais simples que uma igreja, mas, encerrá-la, é uma mão de obra que não tenho mais tempo para perder nesse trabalho.

Explicar à minha repartição de origem que pretendo mudar de banco, no mínimo, teria que abrir um processo com mil páginas justificando esse meu desejo.

De vítima do descaso passo a ser réu do sistema público em vigor.

Depois é aguardar o seu lento caminho pelos canais do carimbo e torcer que a decisão me seja favorável.

Quantas humilhações nos fazem sofrer!  Principalmente os idosos e deficientes. Quando são atendidos, o desdém é total. Parece até que os velhinhos aposentados estão lá a pedir favores.

Que situação é necessitar de um serviço público neste país de mentirinhas e das estatísticas encomendadas sem credibilidade!

Pelo andar da carruagem, como dizem os cuiabanos, a evolução da tecnologia virá para mudar tudo isso em breve, tornando os procedimentos atuais obsoletos.

Assim, espero.


* GABRIEL NOVIS NEVES é médico, professor fundador da UFMT e colaborador de HiperNotícias. E-mail: borbon@terra.com.br

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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