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Artigos Terça-feira, 10 de Maio de 2011, 09:00 - A | A

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Terça-feira, 10 de Maio de 2011, 09h:00 - A | A

Aparece cada um

“Estatística é igual biquíni, mostra tudo e esconde o essencial.” É isso que o Ricardo faz em seu artigo, com números e estatísticas. Tudo bem. Cada qual escreve o que quer. Acreditar ou não, é prerrogativa do leitor.

GABRIEL NOVIS NEVES
[email protected]

 

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Só irei comentar este assunto por se tratar da visão de uma pessoa muito conhecida e formadora de opinião. Trata-se do depoimento de Ricardo Amorim, economista, apresentador do programa “Manhattan Connection”, da Globonews, e presidente da Ricam Consultoria, sobre educação. O jornalista é inteligente, entende de tudo e é muito conceituado na sua área de atuação.

Sou, ou era, um dos seus admiradores. Na “Última Palavra” da revista “ISTO É”, ele aborda o tema, - “Como investir em educação.”

Como bom economista, joga com os números e estatísticas. Nesse momento, embora repetitivo, não consigo esquecer um economista que é mais famoso do que o Ricardo.

Estou me referindo ao livramentense Roberto de Oliveira Campos e a sua famosa definição quando analisava números e estatísticas:

“Estatística é igual biquíni, mostra tudo e esconde o essencial.”

É isso que o Ricardo faz em seu artigo, com números e estatísticas. Tudo bem. Cada qual escreve o que quer.

Acreditar ou não, é prerrogativa do leitor.

Passo aos leitores a receita do economista para o Brasil resolver o seu problema educacional.

O exemplo escolhido foi a Coréia, país mais bem colocado no exame PISA (Program for International Student Assessment), de 2009.

A Coréia ficou em 1º lugar como o país mais bem colocado no exame. A educação brasileira ficou em 53º lugar entre os 65 países avaliados, atrás de Trinidad e Tobago.

A solução proposta pelo articulista é que o Brasil siga o exemplo da Coréia.

“Para cada R$1 que o governo gasta com crianças de até 15 anos, ele gasta R$0,80 com aqueles com mais de 65 anos.

Como consequência, os coreanos são líderes em qualidade de ensino, e mais de 60% dos jovens coreanos chegam à universidade.”

No Brasil, hoje, apenas um de cada cinco jovens chega à universidade.

“No Brasil, para cada R$ 1 de gasto público com crianças, são gastos R$ 10 com idosos. A Coréia escolheu investir no futuro. O Brasil no passado.”

Para bom entendedor, meia palavra basta.

Vamos matar os nossos idosos para investir em educação!

Aparece cada um...

(*) GABRIEL NOVIS NEVES é médico, professor universitário e colaborador de Hiperrnoticias. E-mail: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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