Com o fim do mês de janeiro, houve dificuldade no escoamento da carne bovina no atacado e no varejo e perdurou durante todo este mês. Segundo o levantamento semanal do Instituto Mato-grossense de Economia (Imea) sobre a bovinocultura, a menor procura pela proteína bovina se deve à descapitalização do consumidor brasileiro, que no início do ano se depara com vários compromissos, como os impostos anuais, gastos referentes à educação e contas provenientes das comemorações de fim de ano.
Como causa disso, vê-se que os preços da carne bovina registraram quedas consideráveis durante o mês, principalmente para o atacado com osso, e com isso a margem dos frigoríficos foi espremida, pressionando o preço do boi gordo e da vaca gorda nos últimos dias.
O preço dianteiro com osso teve recuo de 5,37% no atacado, isso considerando para o cálculo o equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha. Todos os cortes com osso no atacado.
“Esta descapitalização do consumidor é característica desta época do ano, no entanto, a perspectiva de crescimento econômico do Brasil em 2018, aliado as eleições e Copa do Mundo, pode estimular a demanda por carne bovina neste ano”, diz o boletim do Imea.
Já os preços dos principais cortes ao consumidor tiveram queda de 0,25% neste mês, se comparado com janeiro do ano passado, causado pela queda na procura pela proteína animal. Dos 16 cortes analisados, oito tiveram queda nos preços como filé mignon (-2,01%), contra filé (-7,07%), alcatra (-6,54%), acém (-2,76%), músculo (-3,02%), fraldinha (-7,59%), cupim (-7,38%) e capa de filé (-7,28%).
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