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AgroHiper Sexta-feira, 30 de Maio de 2025, 08:54 - A | A

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Sexta-feira, 30 de Maio de 2025, 08h:54 - A | A

AGRICULTURA

Irrigação é caminho para produtividade e terceira safra em Mato Grosso, afirma presidente da Aprofir

As previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam chuvas abaixo da média em várias regiões do estado no segundo semestre

DA REDAÇÃO

A estiagem em Mato Grosso já começou e com ela os desafios de manter a produção agrícola no campo, mesmo diante da escassez de chuvas com o fim do verão. No período entre os meses de maio a novembro, a irrigação é a principal estratégia para atenuar os efeitos dos impactos severos climáticos no campo.

A Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir) reforça a importância da irrigação como fator essencial não apenas para garantir a produção, mas também para viabilizar uma terceira safra e elevar em até 30% a produtividade da segunda safra em comparação com áreas de sequeiro.

O presidente da Aprofir, Hugo Garcia, pontua que o estado ocupa posição de destaque na produção nacional de grãos e possui condições privilegiadas para expandir o uso da irrigação sem necessidade de ampliar áreas cultivadas. “Mato Grosso tem um potencial irrigável superior a 2,5 milhões de hectares, mas utiliza menos de 10%.

Esses dados são referendados pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O presidente da Aprofir cita ainda informações da Organização das Nações Unidas (ONU) que mostram que aproximadamente 70% de toda a água potável disponível no planeta é destinada à irrigação.

Ao passo que o restante, 20% é utilizado pela indústria e 10% pelo uso doméstico. “É uma solução estratégica para garantir a segurança alimentar, impulsionar a economia e preservar o meio ambiente. A irrigação representa 40% da produção agrícola mundial. No Brasil, porém, corresponde a apenas 7% da área total cultivada”, observa.

Alerta climático e urgência no debate

As previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam chuvas abaixo da média em várias regiões do estado no segundo semestre, acendendo o sinal de alerta. Com ondas de calor e decretos de emergência sendo emitidos, a urgência em retomar o debate sobre irrigação ganha ainda mais força.

Apesar de ser tratada como uma estratégia de longo prazo pelo governo federal, o setor produtivo cobra celeridade para superar entraves que dificultam a expansão da agricultura irrigada.

“É preciso diálogo e cooperação entre setor produtivo, poder público, órgãos de controle e comunidade científica. Entre as demandas urgentes estão o fortalecimento da rede elétrica, com redução de tarifas, agilidade na concessão de outorgas para uso da água e desburocratização dos processos”, elenca o presidente da Aprofir.

Garcia também chama atenção para o alto investimento inicial exigido pelos sistemas de irrigação, como o pivô-central, que pode custar entre R$ 7 mil e R$ 10 mil por hectare. Por isso, defende a criação de linhas de crédito acessíveis e incentivos específicos para o setor.

(informações da assessoria)

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