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AgroHiper Sexta-feira, 15 de Agosto de 2025, 11:55 - A | A

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Sexta-feira, 15 de Agosto de 2025, 11h:55 - A | A

NADA SE PERDE

Exportação de miúdos bovinos de Mato Grosso cresce 25,5% em 2025

De janeiro a julho, o estado vendeu US$ 47,8 milhões em miúdos para países como Hong Kong, China e Rússia, ampliando presença internacional

DA REDAÇÃO

De janeiro a julho deste ano, Mato Grosso exportou US$ 47,8 milhões em miúdos bovinos. Na comparação com o mesmo período de 2024, houve um aumento de US$ 9,7 milhões nas exportações, o que representa um crescimento de 25,5%.

Os miúdos bovinos são cortes não tradicionais da carne — diferentes de picanha, alcatra e contrafilé —, mas que possuem grande valor comercial em outros países. Estão incluídos nesse grupo vísceras, como fígado, coração e rins; cabeça e derivados, como bochecha, língua e miolo; trato digestivo, como estômago e intestinos; além de rabo, diafragma, tendões, pâncreas e até testículos.

“Muitos desses produtos não têm grande consumo interno no Brasil, mas são valorizados em mercados da Ásia, África e América Latina, onde fazem parte de pratos tradicionais ou são utilizados pela indústria alimentícia. A China, por exemplo, é um grande comprador de fígado e tendões bovinos”, explica o analista de Gestão da Informação do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Valdecir Francisco Pinto Júnior.

O principal destino dos miúdos foi Hong Kong, que adquiriu 32% das miudezas e tripas comercializadas pelo estado no período. Somente para esse destino, as vendas somaram US$ 15,3 milhões, incluindo US$ 1,6 milhão em língua bovina congelada que totalizaram 882 toneladas exportadas desse item, além de rabos e tripas.

Também figuram como importadores de peso a Rússia, que comprou US$ 7,2 milhões em fígado, língua e outras miudezas neste ano; a Costa do Marfim, que importou US$ 2,6 milhões; e o Congo, que adquiriu US$ 1,3 milhão em miúdos e tripas.

“As exportações de miúdos são fundamentais para a competitividade da carne bovina de Mato Grosso. Elas permitem o aproveitamento integral do animal, reduzem desperdícios e geram valor em cada etapa da produção”, afirma Valdecir.

Nos sete primeiros meses de 2025, foram exportadas 26,5 mil toneladas de miúdos comestíveis. No ano de 2024 o volume total foi de 39,5 mil toneladas, que renderam US$ 71,2 milhões.

Em 2024, 54 países importaram miudezas do rebanho mato-grossense; em 2025, já são 49. Neste ano, novos mercados se abriram para esse tipo de exportação, como Albânia, Cabo Verde, Camboja, Cazaquistão, Macau e Mianmar.

“As projeções indicam que, com novos acordos sanitários e a abertura de mercados, como o Marrocos — que conquistamos neste ano —, Mato Grosso poderá ampliar significativamente suas vendas nesse segmento nos próximos anos, fortalecendo ainda mais a presença da nossa carne no mundo”, reforça o analista do Imac.

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