Desde 2013, a Aprofir (Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigantes de Mato Grosso) tem se consolidado como uma das principais referências em irrigação e desenvolvimento agrícola sustentável no Mato Grosso. A entidade atua em três grandes polos; Sul, Araguaia Xingu e Sustentável Médio Norte, que englobam cidades estratégicas para o avanço da agricultura irrigada no estado.
Segundo o gerente territorial da Aprofir, Eduardo Balbinot, o trabalho da associação é um movimento de transformação que alia conhecimento, inovação e responsabilidade ambiental. “A irrigação é uma tecnologia de alto desenvolvimento que evolui constantemente. Temos investido na qualificação dos nossos técnicos, com palestras, cursos e treinamentos, para garantir que o produtor tenha acesso às soluções mais modernas e sustentáveis”, explica Balbinot.
A Aprofir vem acompanhando de perto a evolução dos sistemas de irrigação, que hoje contam com pivôs mais rápidos e eficientes, painéis inteligentes com uso de inteligência artificial, além da integração de imagens de satélite, sensores e mecanismos de conectividade. Essa combinação de tecnologia e gestão de dados tem permitido melhorar o uso da água, aumentar a produtividade e reduzir custos.
Outro destaque é o crescimento da produção de feijão na segunda e terceira safra, especialmente nas regiões com forte presença da Aprofir. O modelo predominante ainda é o pivô central, mas há uma expansão constante dos sistemas de gotejamento e aspersão, adaptados às características de diferentes culturas e solos.
“O que vemos é uma agricultura cada vez mais técnica, conectada e eficiente. A irrigação está deixando de ser apenas uma ferramenta de segurança e se tornando um instrumento de alta performance e gestão inteligente da propriedade”, reforça Balbinot.
Um exemplo claro dessa transformação está na propriedade do produtor Otávio Palmeira, associado da Aprofir, em Primavera do Leste (a 240 km de Cuiabá). Para ele, a irrigação é mais do que uma técnica produtiva, é segurança hídrica e estabilidade em tempos de mudanças climáticas.
“A irrigação sempre foi e continuará sendo uma necessidade. Representa segurança para a lavoura. O clima tem variado muito e, sem irrigação, o produtor fica exposto às intempéries”, afirma Otávio, que cultiva soja, milho e algodão em 2 mil hectares, sendo 1.250 hectares irrigados, o equivalente a 65% da fazenda.
Com o uso de pivôs centrais desde 2014, o produtor vem aprimorando continuamente seu sistema, utilizando fibra óptica, imagens de satélite, sensores digitais e energia solar fotovoltaica, que reduz os custos e garante autonomia energética.
“Com irrigação, consigo fazer até duas safras e meia por ano. É como se minha área produtiva fosse 60% maior, sem precisar expandir o território”, relata.
Além do ganho produtivo, Otávio destaca o papel ambiental da irrigação.“Muita gente acha que irrigar é desperdiçar água, mas é o contrário. A irrigação é uso racional, com controle, manejo técnico e devolução ao meio ambiente. Água é recurso valioso e precisa ser usada com consciência”, defende.
Para Eduardo Balbinot, o avanço da irrigação em Mato Grosso mostra que o estado está alinhado às tendências mundiais do agronegócio, apostando em tecnologias que equilibram produtividade, sustentabilidade e eficiência energética.
“A Aprofir está conectada a essa mudança. A irrigação é o presente e o futuro do campo, uma aliada da estabilidade climática, da geração de renda e do desenvolvimento sustentável. Cada pivô instalado representa uma semente de inovação no solo mato-grossense”, conclui.
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