Às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) destaca que o Brasil chega ao evento com um diferencial estratégico: a capacidade de produzir alimentos em larga escala com práticas voltadas à conservação ambiental. Segundo Daniel Vargas, mestre e doutor em Direito e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), esse modelo representa um ativo relevante para o país, ao combinar eficiência produtiva, tecnologia e sustentabilidade.
A Aprosoja MT ressalta que os produtores rurais brasileiros adotam práticas sustentáveis há décadas, e que apresentar esses resultados no debate climático internacional pode contribuir para reposicionar o Brasil frente às principais economias globais. Vargas defende que o país conduza o diálogo climático com base em sua realidade, evidenciando seu potencial produtivo.
“O Brasil pode tratar o clima como agenda de desenvolvimento, o verde como valor e suas regras internas como base para o progresso, tendo como eixo a segurança alimentar. O país também pode contribuir com a superação da fome global, além de avançar em segurança energética e adaptar métricas climáticas à realidade tropical. Valorizar o mercado e a competição para produzir com eficiência e sustentabilidade é essencial”, afirmou.
O especialista também destacou o papel da Aprosoja MT na defesa de uma agenda sustentável voltada ao desenvolvimento e ao reconhecimento das práticas adotadas pelos produtores brasileiros. “A ideia é transformar os serviços ambientais prestados gratuitamente pelo Brasil em ativos valorizados, fortalecendo a competitividade nacional na produção de alimentos, bioenergia e outros setores”, explicou.
Para Vargas, a COP30 representa uma oportunidade para o Brasil, país-sede do evento, demonstrar seu protagonismo na produção sustentável e na preservação ambiental. “O país possui 66% de sua vegetação nativa preservada, com um terço das florestas em propriedades privadas. Esse capital verde, aliado a tecnologias e técnicas sustentáveis, posiciona o Brasil como exemplo para o mundo na busca por soluções com menor impacto ambiental”, concluiu.
Com o apoio de instituições como a Aprosoja MT, o setor produtivo busca se consolidar como parte da solução climática, reforçando o papel do agronegócio brasileiro como vetor de desenvolvimento, inovação e compromisso ambiental.
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