Segundo a cantora e sua equipe, a confusão ocorreu devido a um erro no Diário Oficial do Estado, que mencionou incorretamente o evento em questão. A errata publicada corrigiu oficialmente a informação, deixando claro que a investigação não se referia à edição de 2024 da Varanda de Nazaré.
Em nota, a cantora ressaltou que a Varanda de Nazaré "é uma iniciativa independente, com 15 anos de história, construída e mantida com dedicação, amor e conduzida dentro dos mais altos padrões de legalidade, transparência e responsabilidade na gestão cultural". A publicação garantiu que todas as etapas de planejamento, captação e execução do evento seguem processos documentados e regulamentados.
A edição de 2024, especificamente, não recebeu recursos da Lei Semear, programa estadual de incentivo cultural, nem repasses financeiros do Governo do Estado. O evento contou apenas com apoio institucional na estrutura, prática comum em grandes manifestações culturais, sem qualquer vínculo financeiro direto, segundo a artista.
"A edição de 2024, mencionada em publicações recentes, não recebeu qualquer recurso da lei de incentivo estadual do Pará (Lei Semear) nem qualquer tipo de repasse financeiro do Governo do Estado", informou o texto. Assim que a questão começou como procedimento preliminar, foi apresentada uma resposta oficial negando o recebimento de recursos públicos e juntando a errata que esclareceu o equívoco.
A nota destacou ainda que ao longo de sua trajetória, a Varanda de Nazaré tem sido realizada por meio de parcerias públicas e privadas regulares, com contratos formais e ampla prestação de contas, consolidando-se como referência nacional na valorização da fé, da cultura e da identidade amazônica.
Fafá e sua produtora reforçaram o compromisso com ética, transparência e promoção da cultura paraense no cenário nacional e internacional.
Leia a nota na íntegra:
"A Kaiapó Produções e a artista Fafá de Belém informam que são as maiores interessadas em que se investiguem os fatos tornados públicos recentemente. A Varanda de Nazaré é uma iniciativa independente, com 15 anos de história, construída e mantida com dedicação, amor e conduzida dentro dos mais altos padrões de legalidade, transparência e responsabilidade na gestão cultural. Todas as etapas de planejamento, captação e execução seguem processos formais e devidamente documentados, em conformidade com a legislação vigente.
A edição de 2024, mencionada em publicações recentes, não recebeu qualquer recurso da lei de incentivo estadual do Pará (Lei Semear) nem qualquer tipo de repasse financeiro do Governo do Estado. A citação do nome da Varanda em edição do Diário Oficial daquele ano resultou de erro material, corrigido oficialmente em errata publicada no DOE dias depois, ficando claro que tal processo não se tratava do projeto. A Varanda de Nazaré 2024 teve relação de apoio institucional com o Governo do Estado, contando unicamente com apoio na estrutura do evento - prática comum em grandes manifestações culturais -, sem qualquer tipo de vínculo financeiro direto.
Ao longo de sua trajetória, a Varanda tem sido viabilizada por parcerias públicas e privadas firmadas de forma regular, com critérios técnicos, contratos formais e ampla prestação de contas aos órgãos competentes - o que reforça sua credibilidade e o reconhecimento que conquistou como referência nacional de valorização da fé, da cultura e da identidade amazônica. A Kaiapó Produções e a artista Fafá de Belém reafirmam seu compromisso com a ética, a transparência e o fortalecimento da cultura paraense, mantendo a dedicação de promover o Círio de Nazaré e o Pará no cenário nacional e internacional como expressões genuínas da espiritualidade e da diversidade da Amazônia."
(Com Agência Estado)
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