O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), foi enfático ao defender a anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Durante entrevista neste domingo (13), em Cuiabá, Pivetta afirmou que os envolvidos já “sofreram o suficiente”, embora tenha reconhecido que houve vandalismo. Na semana passada, o vice-governador participou de ato em defesa da pauta, ao lado da ex-primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro.
“Eu fui movido pela minha convicção de que está na hora da anistia. Esse pessoal já pagou muito caro o preço de ter feito o vandalismo que fez. Acho que tem muito criminoso no Brasil que precisa ser punido. E não são esses”, declarou, durante vistoria técnica no Centro Médico Infantil (CMI).
Apesar de admitir os danos causados, Pivetta afirmou que não considera os participantes dos atos como criminosos, em um discurso alinhado com setores da extrema-direita brasileira que pressionam por anistia.
A fala de Pivetta ocorre em meio a um movimento de aproximação com o campo conservador em Mato Grosso, especialmente com lideranças do agronegócio e da base bolsonarista. A movimentação é vista como parte de uma estratégia para viabilizar sua candidatura ao Governo do Estado em 2026, ocupando um espaço hoje disputado com o senador Wellington Fagundes (PL).
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