O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), comentou sua participação na Marcha da Anistia, realizada no início deste mês de outubro em Brasília, alegando que o convite partiu de uma "amizade pessoal" com políticos da extrema-direita, incluindo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
“Eu tenho muitos amigos, né? Todos amigos [...] Eu me senti muito bem”, declarou Pivetta durante entrevista à imprensa neste domingo (12), na vistoria técnica do Centro Médico Infantil (CMI), em Cuiabá.
O vice-governador também negou qualquer articulação com líderes do PL durante o encontro, visando a candidatura ao Governo de Mato Grosso em 2026. No entanto, nos bastidores, a avaliação é de que Pivetta estaria tentando consolidar sua imagem como representante da direita mato-grossense e do agronegócio, setores diretamente ligados aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
Ao estreitar os laços, Pivetta tenta centralizar em si os possíveis votos que no momento seriam divididos com o senador Wellington Fagundes (PL). A divisão estaria motivando o surgimento do movimento “Volta Blairo”, que busca o retorno do ex-governador, ex-senador e ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi ao cenário eleitoral para unificar o campo conservador em Mato Grosso.
Durante a entrevista, Pivetta também defendeu publicamente a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, reforçando seu alinhamento com o discurso de setores da extrema-direita: “Eu fui movido pela minha convicção de que está na hora da anistia. Esse pessoal já sofreu, já pagou muito caro o preço de ter feito o vandalismo que fez. Acho que tem muito criminoso no Brasil que precisa ser punido. E não são esses”, afirmou.
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